É incrível que no momento em que toda a humanidade está tomando consciência, da inadiável necessidade de preservação do meio ambiente, venha um prefeito tomar a atitude que tomou, acabando com a Secretaria de Meio Ambiente da sua prefeitura.Decorre daí a indignação que nós, que vivemos no Estado do Rio de Janeiro estamos sentindo neste momento. Por isso, como mostra a mensagem que recebi, temos que lutar para reverter esta situação.
Carlos Dória
Acredite se quiser!
O Prefeito Lindberg Farias que sancionou a Lei Municipal criando a Secretaria de Meio Ambiente decretou a sua extinção, publicando o decreto no Diário Oficial da Cidade de Nova Iguaçu no dia (18 de setembro de 2008), sem passar pela Câmara Municipal e a população.
Toda a Secretaria de Meio Ambiente foi tomada de surpresa, pois uma semana antes do ato o prefeito havia se reunido com todo o secretariado e garantiu que faria apenas pequenas mudanças. A decisão do Prefeito Lindberg Farias (não esqueçam este nome!) de acabar com a secretaria, totalmente sem propósito, e no apagar das luzes de uma eleição, é uma atitude que navega na corrente contrária da conscientizaçã o ambiental mundial.
É importante ressaltar que a Cidade de Nova Iguaçu, com 67 por cento de áreas verdes, segunda no ranking do ICMS verde do Estado do Rio de Janeiro, possui sete APAs, três Parques Municipais e uma Reserva Nacional, só sobreviverá com a luta incansável dos ambientalistas.
E agora como fica a preservação da cidade? Qual secretaria municipal ficará responsável pelo licenciamento ambiental? O que será da Reserva do Tinguá? E o dinheiro público investido até então? E os projetos ambientais em andamento? Que órgão irá proteger os 67 por cento de área verde de Nova Iguaçu? Como conter a extração do palmito e a caça de animais silvestres na Reserva do Tinguá?
Mensagens de repudio podem e devem ser enviadas para a Câmara Municipal de Nova Iguaçu, para o Ministério de Meio e Ambiente e para o prefeito. Mas também divulguem, pois não podemos ficar de braços cruzados e deixar que Nova Iguaçu fique entregue a uma pessoa que não tem vocação para a preservação do meio ambiente e o incentivo ao desenvolvimento sustentável.
Para terminar fica uma pergunta para reflexão de todos: O que um político que aspira ser governador fará com o Estado do Rio de Janeiro no futuro?
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