segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

CRISE NOS EUA AFASTA O PÚBLICO DO ESPORTE.

Em tempo de crise, você cortaria seus gastos com ingressos de eventos esportivos? Se por aqui este assunto ainda passa longe, nos EUA, berço da milionária indústria do esporte e entretenimento, a pauta está na agenda dos executivos dos times e das ligas de futebol americano, beisebol, hóquei no gelo e basquete, as quatro maiores do país.

Como não perder seu público consumidor?

Um bom começo é rever os preços dos ingressos, que subiram muito acima da inflação registrada. Na NFL (futebol americano), por exemplo, os custos aumentaram em 20% nos últimos três anos. Na NHL (hóquei) e na MLB (beisebol), o índice chegou a 17%. Reajustes dentro da realidade apenas na NBA (basquete), que ficou em 7%. Resultado: o público diminuiu.

Para saber quais times correm mais riscos, a revista Forbes cruzou os dados dos custos dos torcedores com a situação econômica de cada cidade. Segundo a publicação, os times de Nova York e de Los Angeles são os mais vulneráveis, já que a taxa de desemprego nesses lugares deve chegar a 10% em 2009.

Como a questão da renovação ou captação de novos patrocínios também sofrerá com a falta de dinheiro, os times já começaram a criar promoções para atrair e fidelizar seus públicos. Na NBA, as estratégias são muitas, como a da New Jersey Nets, que anunciou que vai dar ingressos para 1.500 dos seus fãs desempregados, além de divulgar seus currículos para as empresas patrocinadoras. Já o Orlando Magic apelou para o estômago e está oferecendo um pacote que inclui a refeição. E o Indiana Pacers escolheu o famoso “compre 8 e assista 11 jogos”.
Fonte:Blog Jogo de Negócios.

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