Sérgio Antônio Bortolini
Jarbas consegue espaço na mídia somente entre pessoas de memória curta.
Jarbas e Simon são exemplos daquilo que criticam.
O episódio (anões do orçamento), data de aproximadamente 17 anos.
Eles estavam no núcleo do PMDB, nada viram, nada sabiam, calaram a boca e nada fizeram. Nem antes nem depois.
Foi este o episódio que me fez desembarcar do PMDB.
Nos últimos 17 anos a ambigüidade deles permitiu que se mantivessem no poder, como avestruzes, usufruindo e se satisfazendo com poder. É muito pouco para o lider a sua satisfação de poder em detrimento das causas sociais.
Foram e são incapazes de limpar o seu partido e se impor dentro do PMDB. Criticam mas ficam.
Foram e são incapazes de deixar a teta por absoluta incompetência para qualquer outro trabalho produtivo.
Foram e são incapazes de responder altura ( Simon X Feijó) quando achincalhados.
Fopam e são avestruzes, quando lhes interessa enfiam a cabeça num buraco (SimonX Yeda) e acham que ninguém os observa. Engolem até pedra ( SimonxFeijó), se necessário for, para sobreviver.
Mas aí entra a mídia e os classifica por esteios da ética na política brasileira.
Ai está a origem, a causa do problema. A nossa recorrente esquizofrenia em que culpados viram acusadores ou acusadores em culpados. Isto se repete Mensalão, Protogenes...Por que seria diferente com o Jarbas?
Por isto volto ao ponto inicial : eles são o melhor exemplo daquilo que criticam.
O legislativo é podre por causa deles.
Avanço um pouco mais. A culpa nem é do eleitor que os reconduz e a outros corruptos, mas dos partidos. Os partidos buscam campeões de votos para fortalecer suas legendas. Quando o político é pego com boca na botija, ele perde o carga no Legislativo, mas o partido se faz de surpreso, descarta o infeliz, e mantem a cadeira no Legislativo ( episódio recente do palácio do deputado e a conduta do DEM). O partido sempre lucra. Até com a desova. Neste momento o partido posa para a foto como o defensor da ética. Nada fez quando preparou a lista dos candidatos. Não analisou currículos.
Não cabe ao LULA avaliar e julgar aqueles a quem o povo dá poder no Legislativo.
Acho louvável que LULA não assuma a posição de juiz que não lhe cabe, que respeite a todos os que por meios democráticos lá estão. Todos devem e são tratados de forma igual e respeitosa.
Ao assim agir LULA cada vez mais me encanta porque me ensina.
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