O presidente venezuelano, Hugo Chávez, reiterou hoje a projeção socialista de seu governo, que considera imprescindível para terminar com os males da pobreza e o desemprego, entre outros, no país sul-americano.
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Em sua coluna dominical As linhas de Chávez, o presidente afirma que a sublevação popular denominada Caracaço, em 27 de fevereiro de 1989, propiciou o movimento cívico militar que comandou três anos depois, em 4 de Fevereiro de 1992.
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“Ao Exército Bolivariano, aos soldados rebeldes, faltou seu povo na rua. Hoje, vinte anos depois, aqui estamos juntos povo e soldados, construindo o caminho que começou então, fazendo possível a Venezuela Socialista”, expressou.
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Também assegurou que com o referendo do passado 15 de janeiro, que eliminou a quantidade limite de mandatos em cargos de eleição popular, “selamos o nascimento do terceiro ciclo histórico da Revolução Socialista Bolivariana, que abrangerá o período 2009-2019”.
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A emenda constitucional aprovada com votação de 55 por cento da população permitirá a Chávez aspirar a outro mandato em 2012, opção que seus seguidores consideram necessária para dar continuidade ao processo de mudanças que lidera desde 1999.
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“Como disse Jorge Eliécer Gaitán, digo eu hoje, compatriota venezuelana, venezuelano que: Sempre adiante, nunca atrás; e o que tem de ser, que seja!!”, expressou Chávez em sua coluna publicada em vários diários de circulação nacional e regional.
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Em relação com o Caracaço, Chávez recordou que foi resultado da política econômica do Fundo Monterio Internacional aplicada pelo então presidente Carlos Andrés Pérez em um contexto internacional adverso para os revolucionários.
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Recordou que a Perestroika marcava o fim da União Soviética e isso constituía um verdadeiro golpe mortal a quase todas as lutas revolucionárias no planeta, enquanto na Nicarágua se desequilibrava o governo Sandinista assediado pelos Estados Unidos.
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E em nossa América Latina, com a exceção honrosa da Cuba revolucionária e socialista, -disse- todos os governos caíam ajoelhados diante do chamado “consenso de Washington” e suas políticas colonialistas neoliberais.
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Neste contexto, Chávez considerou O Caracaço “um processo que estaria destinado a se converter em vanguarda de uma verdadeira mudança de época que hoje, vinte anos depois, percorre com intensidade crescente toda a terra Latinoamericana”.
Fonte:O Velho Comunista.
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