A política do bloqueio se mantém intacta e suas regulações em completa aplicação
Denunciam em Audiência Pública da Comissão das Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular
Susana Lee
• A essência criminosa, ilegal e imoral do bloqueio imposto pelos Estados Unidos, condenado quase por unanimidade pelos Estados-membros das Nações Unidas, as hierarquias das religiões mais importantes e inúmeras personalidades de diversos setores, foi novamente posta a nu durante a Audiência Pública convocada pela Comissão Permanente das Relações Internacionais da Assembleia Nacional do Poder Popular.
Atráves de excelentes trabalhos do pesquisador presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Econômicas, José Alejandro Aguilar Trujillo, sobre os principais prejuízos econômicos do bloqueio no ano 2009, e dos deputados Randy Alonso Falcón e Lázaro Barredo Medina, membros da citada comissão parlamentar e diretores do programa Mesa-Redonda e do jornal Granma, respectivamente, demonmstrou-se com dados e fatos que a política do bloqueio, implementada há 50 anos, mantém-se intata e suas regulações em completa aplicação ao longo destes primeiros dez meses da administração Obama, constituindo uma falácia a amplificada interpretação midiática de sua flexibilização.
O encontro, realizado no dia 12 no Centro de Imprensa Internacional, no contexto de inúmeras atividades que têm lugar no país por ocasião da próxima votação sobre a Resolução das Nações Unidas: Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos da América a Cuba, a ser realizado no dia 28 na sede da ONU por 28ª ocasião consecutiva, concordou uma Convocatória dirigida a todos os parlamentos, parlamentares e povos do mundo.
Após se produziram intervenções de deputados e funcionários de vários organismos estatais, que com profusão de cifras e elementos eloquentes, avaliaram os prejuízos sofridos neste meio século em setores como a cultura e a arte, a meteorologia, a educação em todos os níveis, o setor agropecuário e indústria básica.
Por sua parte, o vice-ministro das Relações Exteriores, Abelardo Moreno, falou da dimensão da política falida, anacrônica e genocida do bloqueio, além de seus custos econômicos e humanos, e violatória do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas.
A Audiência concluiu com umas breves palavras do presidente da Comissão das Relações Internacionais, deputado Ramón Pez Ferro. •
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