Já que o lobby entreguista está "a todo vapor", temos que divulgar e incentivar a iniciativa do Sindipetro Rio de Janeiro.Só a pressão popular poderá ter o mesmo efeito da memorável campanha "O PETRÓLEO É NOSSO",no início da década de 50, que redundou na criação da Petrobrás.
Carlos Dória
No dia 3/10 (sábado), foi realizado o curso de formação de multiplicadores da campanha “O Petróleo Tem Que Ser Nosso” no Sindipetro-RJ, no centro do Rio. Compareceram dezenas de lideranças de movimentos sociais e populares para discutir os encaminhamentos dos assuntos relativos ao pré-sal e a sua nova legislação. Foram apresentadas alternativas ao projeto do governo pelos militantes da sociedade brasileira, reunidos em sindicatos, partidos políticos e mais uma série de organizações sociais. Na parte da manhã foi exibido o filme “O Petróleo Tem Que Ser Nosso – A Última Fronteira”, do diretor Peter Condernonsi. O diretor do Sindipetro-Bahia, Nelson Araujo, proferiu a palestra “Entendendo o pré-sal e as suas potencialidades a partir da luta da campanha `O Petróleo tem que ser nosso`”. Em seguida, houve um debate sobre a conjuntura atual e as discussões para as lideranças reunir em um único projeto de lei as propostas para a nova organização jurídica do Pré-Sal. A tarde o ex-diretor de Gás e Energia da Petrobrás, o professor Ildo Sauer (USP), proferiu a palestra: “Petróleo ontem e hoje: perspectivas de soberania”, que trás uma retrospectiva da história da humanidade através das descobertas das fontes de energia. Ele traçou um perfil da situação atual do modelo de desenvolvimento no Brasil e no mundo com o predomínio do petróleo como mais importante fonte de energia para o funcionamento do atual modo de produção mundial. Após a aula de Sauer, foram feitas perguntas e debate pelos participantes sobre o tema em discussão. A maioria dos envolvidos na plenária final deu a entender que os projetos de lei enviado ao Congresso Nacional pelo governo Lula é ruim. Deve ser apoiado pela ampla maioria a proposta alternativa dos movimentos sociais que defende a Petrobrás 100% estatal e pública, o fim dos leilões do petróleo e do gás, além de ser contra a criação de uma nova empresa para gerenciar os recursos do pré-sal. As lideranças ressaltaram que somente a pressão popular será capaz de mudar o atual quadro no setor petrolífero nacional. A organização da população é fundamental para que esta discussão estratégica de controle do Pré-Sal consiga unir a maioria dos brasileiros em defesa da Petrobrás e do uso dos recursos do petróleo na solução dos problemas sociais e do desenvolvimento soberano do Brasil. (Redação)/AEPET
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