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Aceitar pressão do FMI e das agências de risco é renunciar à disputa política
Aliás, aqui no Brasil também, com raras exceções – raras mesmo. Isso sem falar, logo depois da crise, no escândalo da manipulação da taxa LIBOR .
O FMI nem se fala. Aliás, sua fala é a do dono, os Estados Unidos e a Europa. Não deixam ninguém de fora desses lugares ser presidente da instituição. Agora vaza um documento onde o próprio fundo reconhece que é responsável pela destruição da economia grega e do país.
O estudo confidencial vazado pelo Wall Street Journal reconhece “graves erros” na política de austeridade recomendada para a Grécia. O FMI também admite que os estragos que essa política poderia causar foram subestimados.
O documento diz que as incertezas sobre o resgate grego eram "tão significativas que a missão técnica não foi capaz de garantir com elevada probabilidade que a dívida pública era sustentável".
E o que dizer das recentes opiniões do FMI sobre o Brasil e a nota da agência Standard & Poor´s sobre a nossa economia e nossas empresas? Aceitar passivamente essas avaliações e dar aval à pressão para que mudemos de rumo na nossa política econômica é não fazer a disputa política . Achar que questão é técnica ou apenas de gestão econômica é um ledo engano que nos custará muito, como custou para toda a América Latina.
Esses organismos servem aos interesses dos EUA e da banca internacional. O resto ou é ingenuidade ou falta de coragem política. Um bom mocismo ao gosto de nossos adversários.
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