Escândalo no metrô e o uso sem pudor da mídia para a luta política
Na Suíça, nos Estados Unidos e no Zâmbia, já houve punições contra a empresa. No Brasil, nada ainda, apesar das provas já colhidas.
Mas, na grande imprensa, nenhum desses dois casos de corrupção parece chamar atenção. Eles são e foram praticamente ignorados. Omissão da mídia, censura autoimposta pelos donos dos meios, cumplicidade dos jornalistas que se calam? Onde estão os mercais doras e mirians?
Esses casos representam o uso sem pudor da mídia para a luta política e a cumplicidade com a corrupção assumida pelas empresas corruptoras. Onde estão os corruptos nos dois casos? Quem são? Estão nos autos que a imprensa oculta e censura do leitor, do cidadão.
Caso Alstom
O Brasil 247 relata que, na Suíça, a Alstom pagou à Justiça US$ 43,5 milhões para suspender o processo no qual era acusada de corrupção e lavagem de dinheiro no Brasil.
Nos Estados Unidos, em abril deste ano, um executivo da Alstom foi condenado à prisão por corromper funcionários públicos. Na Zâmbia, a multi teve de devolver US$ 9,5 milhões e ser punida com três anos de exclusão de licitações do Banco Mundial.
A reportagem diz que ambos os escândalos – Alstom e Siemens - indicam um mesmo modus operandi, “pelo tradicional sistema de garantia de vitória em licitação, superfaturamento de preço e sobra para pagamentos às pessoas certas. O primeiro caso remete diretamente para o segundo. Praticados os dois na longa gestão tucana ininterrupta de 18 anos no Estado. Todo o primeiríssimo comando do partido estava cacifado por cargos”.
CPTM
Ontem, um trem da Linha 7-Rubi descarrilou entre as estações Pirituba e Piqueri, em São Paulo. É um outro caso escondido nas páginas dos jornais e no noticiário. O descalabro da CPTM e a incúria tucana, ineficiência e incompetência juntas no mesmo governo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário