Já deixamos claro aqui a importância do Mais Médicos, que vai aumentar o número de profissionais no SUS, além de humanizar sua formação. A insatisfação de parte da classe médica se explica pelo corporativismo, que passa longe dos interesses da população.
Onde estavam essas entidades e médicos grevistas quando a CPMF foi rejeita pela oposição no Senado e quando lutávamos por 10% do Orçamento para a Saúde? Ou quando o SUS era sucateado e terceirizado por governadores? Por que só agora resolvem sair às ruas?
Não saíram às ruas quando, na virada de 2007 para 2008, a CPMF foi derrubada mesmo com toda a receita indo para a saúde, para os Estados e os municípios. E com a redução progressiva da alíquota.
Além disso, a CPMF continuaria como um dos mais eficientes instrumentos de combate à sonegação fiscal já feitos no país. Ela permitia cruzar os dados da movimentação financeira e bancária com a declaração de renda e patrimônio. Esta, aliás, foi a verdadeira causa de a oposição ter ficado contra a CPMF.
E mais: por que se calaram quando o governo FHC privatizou boa parte do atendimento à Saúde, relegando o SUS ao segundo plano? Afinal, lutam pela Saúde ou pela categoria?
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