Em Moscou, um hotel chamado “Soviet” fica localizado em frente a um restaurante, que há tempos foi apelidado de “Anti Soviético”, não por conta da clientela ou dos kebabs servidos lá, mas sim por causa de sua localização.
Mês passado, os donos do restaurante fizeram uma brincadeira colocando uma placa com o nome anti-soviético. A atitude causou um escândalo. No dia 7 de setembro, veteranos de guerra e policiais pediram que a placa fosse retirada e o nome do estabelecimento fosse mudado para não irritar aqueles que respeitam o difícil período que a União Soviética enfrentou.
O incidente inspirou um jornalista a publicar um duro artigo. Ele foi ameaçado por veteranos e, caso não se desculpasse, ele teria que deixar o país. Jornalistas e defensores dos direitos humanos protestaram. No norte da Rússia, investigadores abriram um processo criminal contra um historiador que colecionava material sobre alemães que desapareceram nos antigos campos de concentração da União Soviética.
A volta do orgulho soviético aconteceu logo após Vladimir Putin ter sido eleito presidente, em 2000. Ele ordenou a volta do antigo hino nacional soviético, com uma nova letra. Nas eleições locais do último dia 11 de outubro, seu partido obteve 70% dos votos.
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