Na minha meninice no litoral paulista era muito comum a presença daquele garoto mais malandro que gritava “foi ele”. O tal sempre fazia isso antes que algum adulto perguntasse quem tinha feito algo errado.
Em geral, o que gritava “foi ele”, era o autor da traquinagem.
Pois bem, não é preciso ser doutor em estatística para perceber que a Folha fez traquinagem ao publicar aquela pesquisa em que o ex-governador das terras bandeirantes aparecia com 9 pontos de frente em relação à ex-ministra da Casa Civil. A prova dos nove é o tal do “foi ele”.
A cada pesquisa registrada o jornal Folha de S.Paulo aparece com uma explicação para gritar “foi ele”.
No caso do Vox Populi, a colunista do Painel saiu dizendo que a ordem das perguntas poderia alterar o resultado.
Em relação ao Sensus, antes mesmo que o resultado fosse divulgado, o problema era o “quem pagou a conta”, se o sindicato x ou y.
Ao brincar de “foi ele” o Datafolha aponta o dedo para si mesmo. E pelo jeito está se lixando para o que os outros vão achar disso.
O que importa é colaborar com a campanha do seu candidato. Mesmo assim tem gente que ainda chama isso de imprensa.
Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
MÍDIA - Folha utiliza tática do moleque malandro.
Do BLOG DO ROVAI.
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