Pesquisa Sensus: fraude quem fez foi o PSDB
E continuam mentindo, porque não houve confusão nenhuma. A pesquisa com a qual alegam ter havido confusão está em outra parte do site do TSE, só tem mil entrevistas e, sobretudo, não mede intenção de votos para presidente.
A tragédia, porém, não é essa. A tragédia é a Justiça Eleitoral ter dado acesso aos tucanos – como deveria dar a todos os partidos, em todas as pesquisas – e ver isso ser usado para uma sórdida manipulação que envolveu o TSE e uma denúncia por fraude que os tucanos sabiam não existir e que serviu, unicamente, para desacreditar o Sensus e, indiretamente, dar credibilidade ao Datafolha que foi recebido com um pé atrás pelo país inteiro.
E sabia não existir porque até os postes das ruas sabem que o Brasil não tem apenas 6% de pessoas com renda menor ou igual a um salário mínimo. Qualquer comentarista de botequim sabe disso, não o vão saber peritos em estatísticas e advogados de caras bancas? Sabiam e usaram a denúncia para fazerem politicagem, mentir na mídia e influenciar a opinião pública.
Infelizmente encontraram uma mídia que não apura nada e adversários que não reagiram, para não ficar com fama de “brigões” e preocupados com “o que é que vão dizer de mim”.
Espero, porém, que a Justiça Eleitoral não aceite ter sido usada desta forma. Há um Ministério Público Eleitoral que pode agir sem provocação dos partidos, e há na lei brasileira a figura – pouco usada, infelizmente, e que diz, no art. 17 do Código de Processo Civil:
“Reputa-se litigante de má-fé, aquele que : I) – Deduzir pretensão ou defesa, cuja falta de fundamento não possa razoavelmente desconhecer. II) – Alterar intencionalmente a verdade dos fatos. III) – Omitir intencionalmente fatos essenciais ao julgamento da causa. IV) – Usar do processo com o intuito de conseguir objetivo ilegal”.
Como cidadão, espero também que o Instituo Sensus peça uma indenização pelo imenso dano que, como empresa, esta ação irresponsável e moleque do PSDB lhe causou.
A parte sadia da sociedade, as pessoas que não fazem jogo sujo, que não se omitem e não escondem objetivos escusos naquilo que fazem não tem que ter o temor do “o que é que vão achar”. Esta ação, quem duvida, deixaria de passar pela aprovação do candidato a presidente pelos tucanos? Deixaria de passar pelo presidente do partido, que deu procuração a seus “peritos’ e “advogados” – pus advogado entre aspas porque a classe merece o respeito a que estes não se deram – para intentá-la?
O país vai aceitar este “vale-tudo” sórdido?
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