A frase aí em cima é do ex-assessor de Bill Clinton e, depois, de Fernando Hernrique Cardoso. Ela foi dita como explicação sobre o porque ele tinha certeza da vitória de Clinton sobre Bush, pai. E virou símbolo de que o marketing e a publicidade podiam muito numa eleição, mas não podiam tudo. Não podiam livrar o republicano Bush de uma derrota baseada na crise da economia americana sob seu governo.
Alguém precisa repeti-la a José Serra e dizer que o contrário é verdadeiro.
Primeiro saem os números do IBGE dizendo que o emprego industrial cresceu outra vez. Hoje, os da Fiesp dizendo que a indústria paulista nunca contratou tanto nos últimos quatro anos: 45 mil novos empregos em um mês.
E não são só novos empregos. São empregos mais bem remunerados. Hoje, o Ministério do Trabalho soltou a informação de que ” o ganho real do trabalhador brasileiro no salário médio de admissão foi de 26,65% no período de 2003 a 2009,” segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Em 2003, o valor médio do salário do trabalhador que entrava no mercado de trabalho era de R$ 640,30, em valores atualizados. Ou, para facilitar a compreensão, 1,25 salário-mínimo. Em 2009, o salário médio de admissão chegou a R$ 780,56, ou 1,53 salário-mínimo.
Entre os setores, a Administração Pública direta e autárquica foi a que registrou maior aumento do salário de admissão nos últimos sete anos, com crescimento de 56,14% acima da inflação. Em seguida vêm Agropecuária, com 47,32%, e Construção Civil, com 34,63%. Nenhum dos setores da economia registrou ganho real menor que 20%.
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