Um vereador paulistano foi convocado por José Serra a
comparecer a sua casa duas semanas atrás. Ele é ex-colega de Serra no
PSDB e hoje está em outro partido.
Serra estava preocupado com a possibilidade de seu
ex-correligionário migrar para a Rede, o partido de Marina Silva.
Deu-lhe uma dura. “Ela é uma picareta”, disse Serra, que pediu apoio
para sua candidatura a presidente em 2014.
Fora do jogo no PSDB, ele tentou uma fusão entre PPS e PMN
para criar a Mobilização Democrática, MD, o que fracassou. Não descarta
migrar para o PPS de Roberto Freire ou o PSD de Gilberto Kassab.
Esse vereador sempre foi chamado por José Serra em seu QG
em momentos importantes, como quando de sua decisão de se candidatar à
prefeitura, em 2004, e depois ao governo de São Paulo, no ano seguinte.
Só não se falaram em 2009 porque Serra estava mais confiante do que o
normal na vitória e no poder do apoio do pastor Silas Malafaia. Deu no
que vem dando.
O “Careca” não desiste. Desta vez, porém, está com
dificuldade em convencer seus antigos aliados a ficarem ao seu lado. O
vereador assediado por JS é companheiro de longa data, mas foi instado
por pessoas próximas e ajuizadas a não se meter numa fria. Não só pelas
poucas chances de Serra ganhar, mas pelo péssimo hábito do Careca se
lembrar dos amigos apenas em situações como essa.
“Aos 70 anos, o Careca virou aquele tio chato e míope que insiste em
dirigir o carro quando não tem mais condições de andar na rua”, disse o
vereador
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