Washington, 10 nov (Prensa Latina) O Pentágono realizou vários ataques clandestinos contra supostos membros da rede Al Qaeda em diversos países depois da autorização recebida em 2004 pelo presidente George W. Bush, revela hoje o diário The New York Times.
Nesse ano o então secretário de Defesa, Donald Rumsfeld, assinou uma ordem, aprovada pelo presidente, que permitiu às unidades de elite do exército incursionar em outras nações, ressalta o jornal.
Como parte dessa campanha, afirma o matutino, um comando realizou um ataque em 2006 na zona paquistanesa de Bajaur e outro na Somália.
Várias dessas missões foram realizadas com a coordenação da Agência Central de Inteligência (CIA), mas outras como a realizada em 26 de outubro último na Síria foi executada só por essa instituição, acrescenta.
Essa operação não foi a primeira contra a Síria, mas sim a mais chamativa, porque provocou a morte de numerosos civis, o que causou uma onda de protestos em Damasco, comentou à publicação um oficial que preferiu o anonimato.
A ordem identifica para 15 ou 20 países, entre eles a Síria, Paquistão, Iêmen e Arábia Saudita, como possível alvos dessas incursões armadas secretas.
Pouco depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, Bush autorizou à CIA a matar os militantes da Al Qaeda em qualquer região do planeta, mas dois anos depois Rumsfeld pressionou para conseguir que também fossem incluídas as forças armadas, comenta o jornal.
No entanto, a iniciativa, as operações em países considerados sensíveis como o Paquistão devem receber luz verde do próprio presidente norte-americano, conclui.
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