sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

HAITI - A postura imperialista dos EUA.

O Haiti já conta com 11 mil militares norte-americanos e a promessa é de ampliação desse contingente. A alegação agora é evitar uma onda imigratória dos haitianos para a República Dominicana e Miami (EUA).


Primeiro era razoável que os EUA realmente enviassem tropas para o país caribenho. Afinal, havia mesmo, como justifica Washington, riscos de caos, rebelião e migração em massa para a República Dominicana. Segundo, havia (e há) realmente o risco de migração também para os Estados Unidos, mas a questão de fundo por trás dessa atitude norte-americana é outra - agora ocuparam até o palácio presidencial do país.

O governo Obama podia ter superado a fase unilateral de George W. Bush, acertado o envio de suas tropas via ONU e se articulado com o Brasil que dirige a Força de Paz das Nações Unidas, a conhecida Minustah (sigla derivada do francês: Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haïti).

Não o fez porque o uso do cachimbo - a postura imperial - deixa a boca torta.

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