Primeiro era razoável que os EUA realmente enviassem tropas para o país caribenho. Afinal, havia mesmo, como justifica Washington, riscos de caos, rebelião e migração em massa para a República Dominicana. Segundo, havia (e há) realmente o risco de migração também para os Estados Unidos, mas a questão de fundo por trás dessa atitude norte-americana é outra - agora ocuparam até o palácio presidencial do país.
O governo Obama podia ter superado a fase unilateral de George W. Bush, acertado o envio de suas tropas via ONU e se articulado com o Brasil que dirige a Força de Paz das Nações Unidas, a conhecida Minustah (sigla derivada do francês: Mission des Nations Unies pour la Stabilisation en Haïti).
Não o fez porque o uso do cachimbo - a postura imperial - deixa a boca torta.
Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
HAITI - A postura imperialista dos EUA.
O Haiti já conta com 11 mil militares norte-americanos e a promessa é de ampliação desse contingente. A alegação agora é evitar uma onda imigratória dos haitianos para a República Dominicana e Miami (EUA).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário