O pedido é da justiça Argentina, mas o coronel responde a processos em Buenos Aires e Montevidéu, pelos crimes que cometeu nas ditaduras dos dois países. Ora se o Brasil extradita a pedido da justiça argentina quem praticou crimes na Operação Condor - da qual a ditadura militar de nosso país também participou - por que não investigar e processar quem no Brasil integrou essa "multinacional" assassina?
Porque isso só será possível se o mesmo Supremo Tribunal Federal (STF) - que trata hoje da extradição de Cordero - mediante aquela ação a que deu entrada na Corte a secção nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, decidir que os crimes de tortura e assassinato político não prescrevem como estabelece a legislação internacional e, portanto, seus autores não foram anistiados.
Blog do Zé Dirceu
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