segunda-feira, 22 de julho de 2013

POLÍTICA - A posição das entidades médicas.

Rompimento de entidades médicas com governo é medida extrema e grave

A decisão do Conselho Federal de Medicina e da Federação Nacional dos Médicos de abandonarem todas as comissões e grupos de discussão gerenciados pelo governo sobre temas ligados à classe média é grave.

As entidades estão insatisfeitas com o programa Mais Médicos e com vetos da presidenta Dilma Rousseff ao Ato Médico – ambas iniciativas importantes e positivas para a saúde brasileira.

Em nota conjunta, o CFM, a Fenam, a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) anunciaram o afastamento de órgãos ligados à saúde e à educação, como a Comissão Nacional de Residência Médica (CNMR) e o Grupo de Trabalho para a Criação da Carreira de Estado e o Conselho Nacional de Saúde (CNS). As entidades acusam o governo de tomar "medidas paliativas" de forma "unilateral e autoritária".

Chantagem e locaute parecem ser o caminho escolhido pelas entidades médicas.

Mas, como deixaram uma pequena brecha para a retomada do diálogo e das negociações, vamos apostar numa saída que evite essa medida extrema da categoria.

Os únicos prejudicados com essa decisão serão os pacientes e o povo.

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