POR QUE MELLO PEDIU PARA VOTAR E BARBOSA FEZ CHICANA?
[Bate um grande sono quando se fala em julgar o bem maior e antigo mensalão tucano]
Do “Brasil 247”
“O decano teria dito que votaria em apenas cinco minutos, mas foi impedido por Joaquim Barbosa; a informação é do jornalista Felipe Recondo, que, recentemente, foi agredido pelo presidente do STF. Ao final da sessão de quinta-feira 12, após o longo voto do ministro Marco Aurélio Mello, o relator da Ação Penal 470 afirmou: "O ministro Celso de Mello disse que já tem seu voto pronto, mas como três ministros já se ausentaram por conta da sessão no TSE, declaro esta sessão encerrada". Curiosamente, o mesmo Barbosa acusou, recentemente, o revisor Ricardo Lewandowski de fazer "chicana" no julgamento, ou seja, agir de forma para que o caso fosse prolongado...
Como antecipou o “247” na quinta-feira 12, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) contrários à aceitação dos embargos infringentes, que garantem aos réus o direito a um novo julgamento, fizeram chicana para que a decisão sobre o tema fosse adiada para a próxima semana. A votação acabou empatada em 5 a 5 e, mesmo com o ministro Celso de Mello, único que ainda não voltou, ter pedido para expor seu posicionamento em apenas cinco minutos, o presidente da corte, Joaquim Barbosa, encerrou a sessão.
A informação foi publicada na edição de sexta-feira do jornal “O Estado de S.Paulo”, pelo jornalista Felipe Recondo que, recentemente, foi agredido por Barbosa. Segundo ele, os ministros contrários a um novo julgamento "estenderam o quanto puderam a sessão", com a "cartada final" do relator da Ação Penal 470, que a encerrou. Curiosamente, o mesmo Barbosa acusou, há poucas semanas, o ministro revisor Ricardo Lewandowski de fazer "chicana" no julgamento.
Conforme o relato de Recondo, Celso de Mello, ciente de que estava sendo alvo de manobra dos colegas, chegou a ir até o presidente, durante o longuíssimo voto do ministro Marco Aurélio Mello, para informar que já tinha seu voto pronto e que poderia resumi-lo, para que a questão não fosse estendida. Mas Barbosa ignorou o pedido, diz a reportagem do “Estadão”, e afirmou: "O ministro Celso de Mello disse que já tem seu voto pronto, mas como três ministros já se ausentaram por conta da sessão no TSE, declaro esta sessão encerrada".
Segundo um ministro da corte, a estratégia, de acordo com Recondo, era fazer com que o decano, que já se havia pronunciado favorável aos réus, "repensasse" sua posição. Conforme avaliou o “247”, Celso de Mello será duramente pressionado pela mídia nos próximos dias, especialmente pelas revistas semanais, como “Veja” e “Época”, neste final de semana. O plano já começou a ser colocado em prática. Leia mais em Indecoroso, Merval joga rua nos ombros do decano.
FONTE: jornal “Brasil 247” (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/114840/Mello-pediu-para-votar-mas-Barbosa-fez-chicana.htm) . [Imagem do google e sua legenda adicionados por este blog 'democracia&política']
Do “Brasil 247”
“O decano teria dito que votaria em apenas cinco minutos, mas foi impedido por Joaquim Barbosa; a informação é do jornalista Felipe Recondo, que, recentemente, foi agredido pelo presidente do STF. Ao final da sessão de quinta-feira 12, após o longo voto do ministro Marco Aurélio Mello, o relator da Ação Penal 470 afirmou: "O ministro Celso de Mello disse que já tem seu voto pronto, mas como três ministros já se ausentaram por conta da sessão no TSE, declaro esta sessão encerrada". Curiosamente, o mesmo Barbosa acusou, recentemente, o revisor Ricardo Lewandowski de fazer "chicana" no julgamento, ou seja, agir de forma para que o caso fosse prolongado...
Como antecipou o “247” na quinta-feira 12, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) contrários à aceitação dos embargos infringentes, que garantem aos réus o direito a um novo julgamento, fizeram chicana para que a decisão sobre o tema fosse adiada para a próxima semana. A votação acabou empatada em 5 a 5 e, mesmo com o ministro Celso de Mello, único que ainda não voltou, ter pedido para expor seu posicionamento em apenas cinco minutos, o presidente da corte, Joaquim Barbosa, encerrou a sessão.
A informação foi publicada na edição de sexta-feira do jornal “O Estado de S.Paulo”, pelo jornalista Felipe Recondo que, recentemente, foi agredido por Barbosa. Segundo ele, os ministros contrários a um novo julgamento "estenderam o quanto puderam a sessão", com a "cartada final" do relator da Ação Penal 470, que a encerrou. Curiosamente, o mesmo Barbosa acusou, há poucas semanas, o ministro revisor Ricardo Lewandowski de fazer "chicana" no julgamento.
Conforme o relato de Recondo, Celso de Mello, ciente de que estava sendo alvo de manobra dos colegas, chegou a ir até o presidente, durante o longuíssimo voto do ministro Marco Aurélio Mello, para informar que já tinha seu voto pronto e que poderia resumi-lo, para que a questão não fosse estendida. Mas Barbosa ignorou o pedido, diz a reportagem do “Estadão”, e afirmou: "O ministro Celso de Mello disse que já tem seu voto pronto, mas como três ministros já se ausentaram por conta da sessão no TSE, declaro esta sessão encerrada".
Segundo um ministro da corte, a estratégia, de acordo com Recondo, era fazer com que o decano, que já se havia pronunciado favorável aos réus, "repensasse" sua posição. Conforme avaliou o “247”, Celso de Mello será duramente pressionado pela mídia nos próximos dias, especialmente pelas revistas semanais, como “Veja” e “Época”, neste final de semana. O plano já começou a ser colocado em prática. Leia mais em Indecoroso, Merval joga rua nos ombros do decano.
FONTE: jornal “Brasil 247” (http://www.brasil247.com/pt/247/brasil/114840/Mello-pediu-para-votar-mas-Barbosa-fez-chicana.htm) . [Imagem do google e sua legenda adicionados por este blog 'democracia&política']
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