No primeiro Natal desde que Barack Obama chegou à presidência, uma árvore natalina, colocada no centro do salão Azul daCasa Branca, atraiu grande interesse do público. A árvore de natal, decorada pessoalmente por Michelle, a esposa de Obama, inclui um adorno com uma imagem do rosto do líder chinês Mao Tsetung.
No detalhe, a controvertida bola de Natal de Michelle
Conforme informou o site da Fox, a efígie de Mao está impressa em uma bola de natal e é particularmente chamativa. Em outra bola, com uma foto do Monte Rushmore traz agregada a cabeça de Obama ao lado das estátuas-gigantes dos presidentes Washington, Lincoln, Jefferson e Roosevelt.
A aparição do rosto de Mao Tsetung na decoração da Casa Branca causou certos impactos. Mike Bryan, jornalista do site Big Government, que proclama ter sido o primeiro a perceber a imagem de Mao, opinou que as pessoas não gostam que a Casa Branca "tente transmitir uma declaração política através da árvore natalina".
O colunista conservador William Hughes foi adiante. Escreveu: "Obama, um auto-proclamado fã do Islã, teve ontem outra oportunidade para estapear os cristãos na face. A 'Paz na Terra entre os homens de boa vontade' foi substituida pela celebração de um genocídio e brutal tortura sob liderança comunista, da prisão e até assassinato de cristãos".
Contudo, nem todas as pessoas estranharam o fato. O observatório da imprensa Media Matters publicou um texto dizendo que forças da direita estadunidense estão criando problemas com o episódio. Conforme o professor Rolan, do Instituto pasadena, Califórnia, a árvore de Natal da Casa Branca não passa de um adorno para dar vida a um ambiente festivo e "certas pessoas não devem politizá-lo".
Consultado pela imprensa, Zhou Ning, decano do Instituto de Humanidades da Universidade de Xiamen, comentou: "Quando eles desejam representar a China em uma árvore de Natal, devem ter um critério de seleção. As figuras da história da China mais influentes no Ocidente não são uma, mas duas: Confúcio e Mao Tsetung. Caso se pergunte qual chinês teve maior influência no século 20, a resposta será Mao Tsetung. Penso que foi por essa razão que a Casa Branca escolheu Mao como representante da história da China".
Para Zhou Ning, não há significado político no gesto da Casa Branca, de modo que o público deve encarar o episódio de modo tranquilo e aprazível, sem excessivas sensibilidades políticas.
Com Diário do Povo Online e agências
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