A reportagem com o título “Crítica ao crescimento do crédito acima da economia brasileira” lembra que em 2003, 1º ano de governo Lula, a relação crédito/PIB era de 23% e hoje é de 60%. E ataca: apesar da desacelaração da economia, o crédito continua crescendo, ao contrário do que acontece em outros países como os citados pela revista, Estados Unidos e Colômbia.
Exame afirma que isso acontece por causa dos créditos dados pelos bancos públicos, que em 2006 tinham 36% do total dos créditos concedidos no país e hoje detêm 54%. A revista destaca que os bancos oficiais respondem por 2/3 do crescimento do crédito no país. Para ela, isso não é saudável, é a inflação pressionando a oferta de crédito. Para sustentar essa sua avaliação, a Exame ouviu economista Marcos Lisboa.
De forma desonesta, revista acena com espantalhos e terrorismo
De forma desonesta, no final da matéria a revista traz de volta o o risco de uma bolha (na economia) e o espantalho da inadimplência mesmo tendo que reconhecer em seu texto que a indimplência está caindo desde 2012. Nem por isso, deixa de fazer terrorismo: afirma que o crédito em excesso é supremo pecado subsidiado.
No fundo, Exame expressa a posição dominante na mídia conservadora e na oposição, que exigem corte de gastos, aumento dos juros e do superávit, redução do crédito e arrocho salarial como saída para a crise. Como veem, para elas, a saída é via redução da participação do trabalho na renda nacional e não com maior produção, crédito mais barato, e mais ampla distribuição de renda, inclusive através de uma reforma tributária social e federativa.
Aqui, não há como não fazer à Exame, à mídia em geral e à oposição a pergunta que não quer: o que seria do Brasil na crise de 2008 e na década passada sem o aumento dos salários – em especial do salário mínimo, sempre em índices superiores aos da inflação? Como estaria o país sem o aumento da Previdência, dos gastos sociais e do crédito, sem as desonerações de impostos e sem os investimentos do PAC, da Petrobras e do Minha Casa, Minha Vida?
Nem esperemos que a Exame, a mídia e a oposição deem a resposta. Ela já está dada pela Europa, como exemplo do caminho que a revista, a imprensa e a oposição propõe – a Europa dos brutais desemprego, recessão e queda no padrão de vida. Europa como exemplo do que não deve ser seguido.
Exame afirma que isso acontece por causa dos créditos dados pelos bancos públicos, que em 2006 tinham 36% do total dos créditos concedidos no país e hoje detêm 54%. A revista destaca que os bancos oficiais respondem por 2/3 do crescimento do crédito no país. Para ela, isso não é saudável, é a inflação pressionando a oferta de crédito. Para sustentar essa sua avaliação, a Exame ouviu economista Marcos Lisboa.
De forma desonesta, revista acena com espantalhos e terrorismo
De forma desonesta, no final da matéria a revista traz de volta o o risco de uma bolha (na economia) e o espantalho da inadimplência mesmo tendo que reconhecer em seu texto que a indimplência está caindo desde 2012. Nem por isso, deixa de fazer terrorismo: afirma que o crédito em excesso é supremo pecado subsidiado.
No fundo, Exame expressa a posição dominante na mídia conservadora e na oposição, que exigem corte de gastos, aumento dos juros e do superávit, redução do crédito e arrocho salarial como saída para a crise. Como veem, para elas, a saída é via redução da participação do trabalho na renda nacional e não com maior produção, crédito mais barato, e mais ampla distribuição de renda, inclusive através de uma reforma tributária social e federativa.
Aqui, não há como não fazer à Exame, à mídia em geral e à oposição a pergunta que não quer: o que seria do Brasil na crise de 2008 e na década passada sem o aumento dos salários – em especial do salário mínimo, sempre em índices superiores aos da inflação? Como estaria o país sem o aumento da Previdência, dos gastos sociais e do crédito, sem as desonerações de impostos e sem os investimentos do PAC, da Petrobras e do Minha Casa, Minha Vida?
Nem esperemos que a Exame, a mídia e a oposição deem a resposta. Ela já está dada pela Europa, como exemplo do caminho que a revista, a imprensa e a oposição propõe – a Europa dos brutais desemprego, recessão e queda no padrão de vida. Europa como exemplo do que não deve ser seguido.
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