Dilma não se abala com pesquisas
Por Ricardo Kotscho, no
blog Balaio
do Kotscho:
Engana-se quem pensa que a presidente Dilma Rousseff tenha ficado abalado
com a sua queda nas últimas pesquisas, que animaram o movimento do "volta Lula",
às vésperas da abertura do Encontro Nacional do PT, nesta sexta-feira em São
Paulo.
No dia seguinte à divulgação da pesquisa CNT/MDA, em que pela primeira vez Dilma cai quase sete pontos, fora da margem de erro, e Aécio Neves sobe quatro, Dilma foi à luta. Em Camaçari, na Bahia, perguntada sobre as ameaças de debandada de parlamentares aliados, ela cortou de primeira: "Se não tiver apoio da base, toco em frente". A disposição da presidente para concorrer à reeleição já tinha ficado clara na véspera, durante encontro com jornalistas esportivos , quando desdenhou os defensores do "Volta Lula".
"Nada me separa dele e nada o separa de mim. "Sei da lealdade dele a mim, e ele da minha lealdade a ele". Na Bahia, nesta quarta-feira, Dilma voltou a ser indagada sobre o mesmo assunto e respondeu que todas as especulações são possíveis. "Em ano eleitoral ocorrem fatos concebíveis e até os inconcebíveis".
Alvejada por uma guerra sem tréguas de notícias negativas da mídia, cada vez mais isolada politicamente, Dilma tem uma boa oportunidade para sair da defensiva e contra-atacar dias, em dois momentos. Já na noite de hoje, véspera do Dia do Trabalho, ela deve fazer um pronunciamento, às 20h20, na mesma linha do seu discurso de ontem em Feira de Santana, na Bahia, onde afirmou: "Tenho certeza de que o povo brasileiro não vai retroagir, voltar atrás, desistir disso que conquistamos: a redução da desigualdade social, da maior criação de empregos que o Brasil teve".
No Encontro Nacional do PT, sexta e sábado, tanto Dilma como Lula devem ir ao ataque, mostrando as conquistas dos governos do PT em comparação com os tucanos, depois dos ataques que, tanto o governo como partido, sofreram dos adversários nas últimas semanas.
É a grande oportunidade de ambos responderem aos que tentam jogar um contra o outro, a cinco meses e cinco dias das eleições. Na mesma pesquisa CNT/MDA, apesar de ter diminuído sua vantagem em relação a Aécio Neves e Eduardo Campos, Dilma Rousseff ainda vence no primeiro turno, mas o grande problema é a avaliação do governo, que caiu para 32,9% de ótimo e bom, abaixo do piso mínimo de 34%, apontado pelos especialistas como o mínimo para as chances de um candidato à reeleição.
Agora, é preciso ver se a oscilação negativa dos índices de Dilma e positiva de seus adversários é uma tendência ou apenas retrato do momento difícil que a presidente e o PT enfrentam.
No dia seguinte à divulgação da pesquisa CNT/MDA, em que pela primeira vez Dilma cai quase sete pontos, fora da margem de erro, e Aécio Neves sobe quatro, Dilma foi à luta. Em Camaçari, na Bahia, perguntada sobre as ameaças de debandada de parlamentares aliados, ela cortou de primeira: "Se não tiver apoio da base, toco em frente". A disposição da presidente para concorrer à reeleição já tinha ficado clara na véspera, durante encontro com jornalistas esportivos , quando desdenhou os defensores do "Volta Lula".
"Nada me separa dele e nada o separa de mim. "Sei da lealdade dele a mim, e ele da minha lealdade a ele". Na Bahia, nesta quarta-feira, Dilma voltou a ser indagada sobre o mesmo assunto e respondeu que todas as especulações são possíveis. "Em ano eleitoral ocorrem fatos concebíveis e até os inconcebíveis".
Alvejada por uma guerra sem tréguas de notícias negativas da mídia, cada vez mais isolada politicamente, Dilma tem uma boa oportunidade para sair da defensiva e contra-atacar dias, em dois momentos. Já na noite de hoje, véspera do Dia do Trabalho, ela deve fazer um pronunciamento, às 20h20, na mesma linha do seu discurso de ontem em Feira de Santana, na Bahia, onde afirmou: "Tenho certeza de que o povo brasileiro não vai retroagir, voltar atrás, desistir disso que conquistamos: a redução da desigualdade social, da maior criação de empregos que o Brasil teve".
No Encontro Nacional do PT, sexta e sábado, tanto Dilma como Lula devem ir ao ataque, mostrando as conquistas dos governos do PT em comparação com os tucanos, depois dos ataques que, tanto o governo como partido, sofreram dos adversários nas últimas semanas.
É a grande oportunidade de ambos responderem aos que tentam jogar um contra o outro, a cinco meses e cinco dias das eleições. Na mesma pesquisa CNT/MDA, apesar de ter diminuído sua vantagem em relação a Aécio Neves e Eduardo Campos, Dilma Rousseff ainda vence no primeiro turno, mas o grande problema é a avaliação do governo, que caiu para 32,9% de ótimo e bom, abaixo do piso mínimo de 34%, apontado pelos especialistas como o mínimo para as chances de um candidato à reeleição.
Agora, é preciso ver se a oscilação negativa dos índices de Dilma e positiva de seus adversários é uma tendência ou apenas retrato do momento difícil que a presidente e o PT enfrentam.
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