quarta-feira, 13 de maio de 2015

ECONOMIA - Liberação do depósito compulsório.

Liberação do depósito compulsório pode evitar cortes lineares em progamas sociais

  

O aumento dos juros e o aperto geral promovido pelos bancos, além do aumento dos custos financeiros e dos gastos com a dívida interna, que na prática anula o superávit de 1,2% do PIB que o governo fará , restringe de maneira brutal o financiamento habitacional. Isso atinge a área de saneamento e infra estrutura e tem efeitos imediatos na queda do nível de emprego e renda. O governo busca saídas, como liberar o compulsório da caderneta de poupança, os 30% obrigatoriamente depositados no Banco Central, e usar recursos do FI-FGTS para financiar a habitação e o saneamento. O impacto de uma queda brusca na construção civil sobre o emprego e a renda é terrível. Isso explica a busca de saídas pelo governo, a fim de manter o programa Minha Casa Minha, Vida ativo e evitar os cortes de gastos lineares e burros como os que atingiram o FIES e o Pronatec.

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