Publicado no site República Vermelha.
O deputado Luiz Couto (PT-PB) disse ontem que a audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), trouxe novas luzes à investigação sobre desaparecidos e mortos na Guerrilha do Araguaia. Ele ressaltou que na audiência, que teve como objetivo atualizar e resgatar informações sobre a Guerrilha do Araguaia, esteve presente um homem que foi obrigado a ser guia e a trabalhar para o Exército e dois soldados vítimas de violência. "Eles disseram que eram treinados, preparados e que todas as ações de tortura eram praticadas neles, para depois serem praticadas nos guerrilheiros. Então, a verdade vem à tona. Ela vai nos libertar. Por isso o direito à memória e à verdade é fundamental. Tenho certeza de que novos fatos virão", afirmou. Depois de ressaltar que "documentos existem e que muitos estão escrevendo livro e ganhando dinheiro com as informações", Luiz Couto defendeu a abertura dos arquivos da ditadura "para que a população brasileira tenha direito a ter acesso a essa informação, para nunca mais haver ditadura, nunca mais haver tortura, nunca mais haver repressão". <,p> Luiz Couto disse que o episódio histórico da Guerrilha do Araguaia foi marcado por uma série de operações guerrilheiras iniciada em 1966 e finalizada em 1974. "A intervenção das Forças Armadas naquele período de ditadura militar deixou um saldo de 59 guerrilheiros mortos".
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