É pena a tela ser tão pequena.
Redação, ISTO É.
Os brasileiros vivem a febre dos notebooks que estão mais funcionais, bonitos e modernos - e, sobretudo, mais baratos
Carregar consigo um computador pequeno, leve, potente e com belo design, ou seja, o famoso e popular notebook, é hoje uma democrática realidade nas principais cidades do País - foi-se o tempo em que eles eram caríssimos e privilégio de determinadas camadas sociais. Só para se ter uma idéia, no ano passado foram vendidos no Brasil dois milhões de notebooks, 183% a mais em relação a 2006. A rigor, o dólar baixo, a fartura de crédito, os incentivos fiscais e a crescente demanda das classes C e D têm derrubado o preço e impulsionado o consumo, e prova disso é o recente estudo da Fundação Getulio Vargas apontando que, até 2011, metade dos brasileiros terá computadores. Estima-se que em 2008 sejam comercializados 3,8 milhões de notebooks, o correspondente a 32% do mercado.
A cada novo modelo que chega às lojas, as vendas são turbinadas. Uma das novidades é o mininotebook Mobo, o mais barato do País, lançado pela Positivo Informática. Custa R$ 999, e tem configuração para funções básicas como acesso à internet, envio de e-mails e edição de texto. Como é possível um preço tão baixo? "Ter uma tela pequena, de sete polegadas (o notebook padrão tem de 12 a 15), é a base de tudo, além de processadores e placas mais baratos", diz Hélio Bruck Rotenberg, presidente da empresa. O Mobo deve ganhar a simpatia das classes A e B, com status de segundo computador, e realizará o sonho das camadas C e D de ter a sua primeira máquina. A empresa taiwanesa Asus entrou na briga com o seu modelo Eee PC, com a vantagem de maior espaço para armazenar dados e a desvantagem de não vir com o programa Windows instalado.
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