Num momento de crise alimentar em escala mundial, faz-se necessário mais do que nunca, o fortalecimento da agricultura familiar, pois é ela que produz a maioria dos alimentos para o consumo humano e que impede a migração rural.
Carlos Dória.
Cuba participará em reunião de MERCOSUL sobre agricultura familiar
Buenos Aires, 26 jun (Prensa Latina) Representantes do Mercado Comum do Sul (MERCOSUL) e países convidados participarão aqui da IX Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar, de 30 de junho a 2 de julho próximo.
Integram o MERCOSUL Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, enquanto a Venezuela aguarda sua incorporação como membro pleno, e figuram como sócios do bloco Chile, Bolívia, Peru, Colômbia e Equador.
Técnicos das nações participantes trocarão experiências sobre Acesso à Terra e Reforma Agrária, Comércio, Gestão e Prevenção de Riscos na Agricultura Familiar e Jovens Rurais, entre outros.
Como parte do fórum também será realizado o seminário Equidade de Gênero na Agricultura Familiar, organizado pela Secretária de Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentos (SAGPyA) da Argentina que tem a presidência pro-tempore do conclave.
A SAGPyA considera indispensável o fortalecimento da agricultura familiar como suporte fundamental da produção de alimentos, o progresso das economias regionais, o desenvolvimento econômico sustentável e socialmente eqüitativo.
Especialistas consideram que a agricultura familiar é uma forma de vida, com características culturais próprias, que tem como principal objetivo a reprodução social em condições dignas.
Argumentam que desta maneira se asseguram alimentos confiáveis e de qualidade, geram-se emprego e riqueza, bem como se protege o meio ambiente.
Promove também o arraigo rural, porque fortalece o desenvolvimento local e evita a expulsão em massa dos pequenos produtores para as grandes cidades.
Com o apoio do Estado, os pequenos agricultores dão sua contribuição para abastecer com alimentos, impulsionar as economias regionais e conseguir um desenvolvimento socialmente eqüitativo, indicam as fontes.
Reiteram que a agricultura é um dos setores econômicos mais importantes na maioria dos países do MERCOSUL e proporciona renda e emprego a milhões de pessoas.
A união foi criada em 26 de março de 1991 pelo Tratado de Assunção, assinado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai para eliminar as barreiras alfandegárias em seu comércio.
Em 2006 a Venezuela se incorporou como membro pleno ao assinar o protocolo de adesão que ainda deve ser aprovado pelos Parlamentos do Brasil e Paraguai.
Fonte: Prensa latina.
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