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Debate petroleiro no México pegando fogo.
México, 28 jun (Prensa Latina) O debate sobre o futuro da indústria petroleira mexicana adquire ribetes cada vez mais fortes entre aqueles que respaldam a iniciativa energética do governo e aqueles que se opõem a ela.
Ontem o presidente da Comissão de Energia do Senado, Francisco Labastida, desmentiu declarações da secretária de Energia, Georgina Kessel, que anunciou que no próximo 22 de julho os congressistas procederiam a opinar a proposta do Executivo.
Não será em julho quando se atinja a maioria necessária para apresentar um ditame ante o plenário, disse o representante do Partido Revolucionário Institucional, que explicou que o expressado por Kessel é um processo que leva tempo.
O senador do Partido da Revolução Democrática Graco Ramírez disse ademais que não existem condições para convocar um novo período extraordinário no Legislativo depois de 22 de julho, data em que deve concluir o fórum senatorial.
Reiterou que até setembro ou outubro não se poderá trabalhar no ditame e na possibilidade de apresentar uma proposta de reforma.
Horas antes do desmentido dos parlamentares, a titular de Energia tinha assegurado que o ditame sobre a reforma governamental estava próximo e que não procedia em conseqüência a proposta de referendo para 27 de julho do chefe de Governo do Distrito Federal, Marcelo Ebrard.
Enquanto isso, setores da oposição mexicana se aprontam para participar na mobilização que acontecerá amanhã domingo no Zócalo capitalino contra a privatização do petróleo.
Nesta semana o ex-candidato presidencial Andrés Manuel López Obrador instou aos setores políticos, sindicais e populares contrários à reforma energética governamental a concentrar-se na explanada do Zócalo para definir a estratégia a ser seguida rumo ao referendo petroleiro.
Fonte: Prensa Latina.
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