Carlos Leonam e Ana Maria Badaró São 14 mil inscritos, entre rapazes e moças de 20 anos ou um pouco mais, até chegarmos a coroas com mais de 80 e vovós acima de 70. Para cerca de 500, a Maratona da Cidade do Rio de Janeiro é, realmente, coisa séria. Vale classificação para as Olimpíadas, vale tempo baixo, vale a maior premiação em dinheiro do Brasil, vale o que tem de valer para atletas profissionais. Para os 13,5 mil restantes, a Maratona é uma grande festa. E que festa!
O técnico Carlos Alberto Parreira e Bernardinho, comandante da constelação nacional de vôlei, “trocaram as bolas” para fazer do evento um espetáculo de entretenimento através da empresa da qual são sócios, a Dream Factory Sports. O exemplo está a quase 8 mil quilômetros de distância. É a Maratona de Nova York. De lá veio a inspiração para mostrar que um evento esportivo é também um espetáculo de entretenimento. Coisa que o Primeiro Mundo sabe há tempos.
Foram investidos 3 milhões de reais na prova. Haverá três DJs ao longo do percurso tocando hip-hop e música eletrônica, além de duas bandas ao vivo espalhadas pela orla da zona sul. Na chegada, o boa-gente Toni Garrido fará show especial, cantando até um rap composto pelo nadador Fernando “Xuxa” Scherer para o evento. Correr para quê?
Fonte: Revista Carta Capital.
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