CINCINNATI, Estados Unidos (Reuters) - John McCain, candidato republicano à Casa Branca, acusou na quinta-feira seu rival do Partido Democrata, Barack Obama, de mudar de opinião a respeito da proibição de armas na capital do país e disse que esse comportamento é típico do senador de Illinois.
Uma aliada de Obama respondeu afirmando não ser honesto da parte de McCain fazer essa acusação porque o próprio republicano havia mudado de lado "mais vezes do que uma panqueca".
A Suprema Corte norte-americana resolveu na quinta-feira, por quatro votos contra cinco, que os cidadãos norte-americanos têm o direito de possuir armas, derrubando assim uma lei de controle de armas vigente em Washington.
Em fevereiro, Obama havia dado apoio à proibição de armas na capital norte-americana.
No entanto, depois do anúncio da sentença da Suprema Corte, o democrata afirmou concordar com essa decisão.
"Eu sempre disse acreditar que a Segunda Emenda é um direito individual", afirmou Obama ao canal Fox Business News, referindo-se à emenda constitucional que concede aos norte-americanos o direito de portar armas.
"E essa foi essencialmente a decisão que a Suprema Corte tomou. O órgão também reconheceu que, apesar de todo indivíduo ter o direito de portar armas, esse direito pode ser limitado por leis sensatas e razoáveis de controle de armas", afirmou.
McCain identificou uma mudança de postura da parte de seu adversário nas eleições presidenciais de novembro.
"Tudo o que posso dizer é que essa é uma longa série de mudanças de posição", disse.
O republicano também foi acusado de alterar suas opiniões, no caso mais recente quando, na semana passada, declarou apoio aos esforços para acabar com a proibição de extrair petróleo nas águas marítimas dos EUA.
A deputada democrata Debbi Wasserman Schultz contestou McCain, afirmando que Obama sempre defendeu o direito de cada um de portar armas.
"No caso do senador McCain, o rei das mudanças de lado, que mudou de lado mais vezes do que uma panqueca, não cabe a ele fazer acusações desse tipo," afirmou a congressista.
A estratégia de McCain consiste em pintar o adversário como alguém que adota idéias segundo as conveniências políticas do momento.
O republicano está atrás de Obama nas pesquisas nacionais de intenção de voto e nas pesquisas feitas em vários Estados cruciais, como Ohio, um dos fatores decisivos nas últimas duas eleições presidenciais.
Muitos candidatos à Presidência norte-americana adotam posturas mais centristas depois de vencer as prévias de seus partidos.
O senador republicano Sam Brownback, aliado de McCain, afirmou acreditar que Obama caminhava rumo ao centro do espectro político.
"Isso parece refletir um desejo de, quando a campanha deixa de ser intrapartidária para ser nacional, adotar posturas mais conservadoras", disse Brownback.
Um comentário:
eu acho que obama e uma pessoa muito boa nao tinha pai lutou para ter uma vida e eu tambem tenho uma experiencia de vida meu pai roberto irineu marinho nao quis me assumir como filho hoje estou aqui
Postar um comentário