Walesa liderou nos anos 1980 o movimento Solidariedade, que ajudou a derrubar o governo comunista da Polônia.
O líder polonês, que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1983, negou as acusações e disse que o livro faz parte de uma campanha que tenta prejudicar a sua reputação.
O livro Lech Walesa e os Serviços Secretos foi escrito por dois historiadores que tiveram acesso a arquivos secretos do regime comunista.
Eles alegam que na primeira metade dos anos 70, Lech Walesa – na época um jovem eletricista na cidade de Gdansk – foi recrutado como agente e recebeu o codinome "bolek".
Ele teria passado informações ao governo sobre mais de 20 de seus colegas. Os autores também disseram que Walesa tentou acobertar seu passado removendo páginas incriminadoras de sua ficha policial.
Acusações negadas
Lech Walesa negou as acusações em entrevista à BBC.
"Nada disso aconteceu. Eu não tive influência sobre o que a polícia secreta fez ou escreveu. Você não vai achar nenhuma assinatura minha concordando em colaborar em qualquer lugar. Isto é tudo insinuação e parte da campanha do serviço secreto comunista contra mim", disse ele.
A maior parte das acusações feitas no livro não é nova. Elas surgiram pela primeira vez há 16 anos e sempre perseguiram o líder polonês, mesmo depois de um tribunal determinar que Walesa nunca colaborou com o serviço secreto comunista.
Muitos poloneses famosos manifestaram apoio a Lech Walesa. Uma pesquisa recente indica que 60% dos poloneses o consideram uma "lenda viva", mesmo se as acusações de que ele foi agente do serviço secreto comunista forem verdade.
Fonte: BBC BRASIL.
Um comentário:
Anda por aí uma moléstia aacando os *herois*, e não é so na Polónia,
que se viu livre da *colonização* via ex-URSS. cá também grssou a *doença* : Carlos Fabião foi Dirigete da Mocidade Portuuesa (e eu fui tal como os meus então colegas do Liceu Gil Vicente uma das vítimas do então obrigatório Exercícios Pré-Militares da tristemente célebre MP.Quém ministrava essa *coisa*? O rigoroso e irascível Arvorado em Comandante de Castelo, Carlos Fabião? Nem mais, nem menos.
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