No Brasil alguns articulistas estão querendo vender gato por lebre no caso da criação do Fundo Soberano Bicentenário argentino, razão para a demissão legal do presidente do BCA, Martin Redrado, que se recusou a cumprir o decreto da presidente, como manda a Constituição.
Não é verdade que a dívida foi feita para gastos correntes pelo governo peronista dos Kirchner, ela vem do governo Menen e da moratória de 2001. O que a presidente Cristina K. pretende é, com o FSB, em parte constituído com recursos da reservas cambiais, ter um seguro para pagar o menor juro possível na renegociação da dívida externa ainda não paga ou mesmo não reconhecida, única forma de a Argentina voltar ao mercado financeiro internacional e pagar juros menores.
Todo o resto é política, da União Cívica Radical e do vice Julio Lobos, candidato declarado à presidência, ou dos que defendem os interesses dos credores, já que nem os bancos argentinos estão contra. Dizer que é uma licença para gastar e emitir dinheiro é uma impostura.
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