Aécio torce pela inflação e esquece herança de FHC
Logo após a presidenta Dilma Rousseff dizer ontem que o governo tem certeza de que a inflação deste ano vai ficar dentro da meta e criticar o uso de informações parciais para criar um ambiente de pessimismo, o presidenciável tucano Aécio Neves divulgou uma nota pregando o contrário.
"As expectativas em relação ao país vêm piorando não por culpa da oposição, dos empresários nem tão pouco dos analistas de mercado, e sim em decorrência de erros do próprio governo”, afirmou o tucano. Ele ainda acrescentou que "o momento atual é resultado de muito esforço do governo da presidenta Dilma e de seu antecessor para desmontar os pilares macroeconômicos que receberam do presidente FHC".
Aécio torce pela inflação e esquece que Fernando Henrique Cardoso deixou como herança uma inflação de 9,5%, alto desemprego, alta dívida interna, o país quebrado, sem reservas, de pires na mão, com o sistema elétrico em crise depois de um apagão por falta de investimentos e pela aventura da privataria.
Veja no fim deste texto algumas comparações entre a era FHC e o governo do PT que Aécio e o tucanato “se esquecem” de fazer.
Barulho maior que o fato
A realidade é que a presidenta tem ração quando afirma que a inflação tem caído de maneira consistente e que ela tem caráter ciclo-sazonal. Também está certa ao afirmar que "é incorreto falar em descontrole da inflação ou das despesas do governo. É desrespeito aos dados , à lógica para dizer no mínimo. A informação parcial da forma como muitas vezes é explorada confunde a opinião pública e visa criar um ambiente de pessimismo que não interessa a nenhum de nós, o que não é bom para o Brasil. O barulho tem sido muito maior que o fato. Temos dificuldade sim, mas temos também uma situação hoje que não se compara com nenhum momento no passado tanto no que se refere a robustez como no que se refere também à capacidade do país de enfrentar problemas no fronte externo."
Dilma ainda afirmou que "há dados concretos que desmentem as análises mais negativas.Temos mais condições na nossa economia do que tivemos em anos passados e isso é uma verdade que tem sido ignorada”.
De fato o país tem todas as condições de fechar o ano com superávit de 2,3%, déficit nominal de 2,2%, dívida interna líquida de 34,4% do PIB, dólar em R$ 2,25, uma Selic próxima de 9% e inflação descendo para o centro da meta.
O governo vai manter os investimentos, leilões de petróleo e gás, licitações de ferrovias, rodovias, portos e aeroportos para garantir um crescimento próximo dos 3% e a criação de mais de 1 milhão e meio de empregos. São objetivos que permitirão um crescimento maior em 2014.
A comparação FHC x PT
1) Taxa de inflação (IPCA):FHC (1995-2002) - 100,6;
Lula (2003-2010) - 50,3%;
2) Taxa de Desemprego (IBGE):FHC (Dezembro de 2002) - 10,5%;
Dilma (Maior de 2013) - 5,8%;
3) Taxa Selic (Banco Central):FHC (Dezembro de 2002) - 25% a.a.;
Dilma (Julho de 2013) - 8,5% a.a.;
4) Salário Mínimo (IBGE):FHC (Dezembro de 2002) - R$ 200 (US$ 56);
Dilma (Julho de 2013) - R$ 678 (US$ 308);
5) PIB (Banco Central):FHC (2002) - US$ 459 bilhões (2o. da América Latina e 15o. do Mundo);
Dilma (2012) - US$ 2,4 Trilhões (1o. da América Latina, 2o. das Américas e sétimo do Mundo);
"As expectativas em relação ao país vêm piorando não por culpa da oposição, dos empresários nem tão pouco dos analistas de mercado, e sim em decorrência de erros do próprio governo”, afirmou o tucano. Ele ainda acrescentou que "o momento atual é resultado de muito esforço do governo da presidenta Dilma e de seu antecessor para desmontar os pilares macroeconômicos que receberam do presidente FHC".
Aécio torce pela inflação e esquece que Fernando Henrique Cardoso deixou como herança uma inflação de 9,5%, alto desemprego, alta dívida interna, o país quebrado, sem reservas, de pires na mão, com o sistema elétrico em crise depois de um apagão por falta de investimentos e pela aventura da privataria.
Veja no fim deste texto algumas comparações entre a era FHC e o governo do PT que Aécio e o tucanato “se esquecem” de fazer.
Barulho maior que o fato
A realidade é que a presidenta tem ração quando afirma que a inflação tem caído de maneira consistente e que ela tem caráter ciclo-sazonal. Também está certa ao afirmar que "é incorreto falar em descontrole da inflação ou das despesas do governo. É desrespeito aos dados , à lógica para dizer no mínimo. A informação parcial da forma como muitas vezes é explorada confunde a opinião pública e visa criar um ambiente de pessimismo que não interessa a nenhum de nós, o que não é bom para o Brasil. O barulho tem sido muito maior que o fato. Temos dificuldade sim, mas temos também uma situação hoje que não se compara com nenhum momento no passado tanto no que se refere a robustez como no que se refere também à capacidade do país de enfrentar problemas no fronte externo."
Dilma ainda afirmou que "há dados concretos que desmentem as análises mais negativas.Temos mais condições na nossa economia do que tivemos em anos passados e isso é uma verdade que tem sido ignorada”.
De fato o país tem todas as condições de fechar o ano com superávit de 2,3%, déficit nominal de 2,2%, dívida interna líquida de 34,4% do PIB, dólar em R$ 2,25, uma Selic próxima de 9% e inflação descendo para o centro da meta.
O governo vai manter os investimentos, leilões de petróleo e gás, licitações de ferrovias, rodovias, portos e aeroportos para garantir um crescimento próximo dos 3% e a criação de mais de 1 milhão e meio de empregos. São objetivos que permitirão um crescimento maior em 2014.
A comparação FHC x PT
1) Taxa de inflação (IPCA):FHC (1995-2002) - 100,6;
Lula (2003-2010) - 50,3%;
2) Taxa de Desemprego (IBGE):FHC (Dezembro de 2002) - 10,5%;
Dilma (Maior de 2013) - 5,8%;
3) Taxa Selic (Banco Central):FHC (Dezembro de 2002) - 25% a.a.;
Dilma (Julho de 2013) - 8,5% a.a.;
4) Salário Mínimo (IBGE):FHC (Dezembro de 2002) - R$ 200 (US$ 56);
Dilma (Julho de 2013) - R$ 678 (US$ 308);
5) PIB (Banco Central):FHC (2002) - US$ 459 bilhões (2o. da América Latina e 15o. do Mundo);
Dilma (2012) - US$ 2,4 Trilhões (1o. da América Latina, 2o. das Américas e sétimo do Mundo);
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