Enviado por João Prudente
Você em algum momento fez a seguinte pergunta sobre a Petrobras: Porque uma empresa de prospecção de petróleo que nos últimos anos encontrou a maior jazida no mundo vem perdendo preço de mercado, um empresa que descobriu petróleo na ordem de 3 trilhões de reais vem perdendo preço? Pense nas promessas impopulares de Aécio:
"Alguém duvida que entre as ‘medidas impopulares’, das quais o tucano se jacta de ser um portador destemido, encontra-se a quebra do regime de partilha do pré-sal, que hoje garante a redistribuição da renda petroleira na forma de educação, saúde e infraestrutura aos nossos filhos e aos filhos que um dia eles terão?
Não estamos falando de um detalhe tangencial à luta pelo desenvolvimento brasileiro.
O pré-sal, é forçoso repetir quando tantos preferem esquecer, mudou o peso geopolítico do Brasil ao adicionar à sua riqueza uma reserva da ordem de 50 bilhões de barris de óleo.
A preços de hoje isso significa algo como US$ 5 trilhões.
É como se o Brasil ganhasse dois anos de PIB --sob controle político da sociedade-- para se recuperar das mazelas seculares incrustradas em seu tecido social.
Não se trata tampouco de um futuro remoto.
O pré-sal já alterou a curva de produção da Petrobras.
A estatal, que levou 60 anos para chegar à extração de dois milhões de barris/dia, vai dobrar essa marca em apenas sete anos.
A ignorância tudo pode, mas quem desdenha dessa mutação em curso sabe muito bem o que está em jogo.
Dez sistemas de produção do pre-sal entram em operação até 2020.
Hoje, os novos reservatórios já produzem 400 mil barris/dia.
Em 2020 serão mais dois milhões de barris/dia.
A curva é geométrica.
Para reter as rendas do refino na economia brasileira, a capacidade de processamento da Petrobras crescerá proporcionalmente: de pouco mais de dois milhões de barris/dia hoje, alcançará 3,6 milhões de barris/dia em seis ou sete anos.
O conjunto requer US$ 237 bilhões em investimentos até 2017.
É o maior programa de investimento de uma petroleira em curso no mundo.
Seus desdobramentos não podem ser subestimados.
A infraestrutura é o carro-chefe do investimento nacional nesta década. Mais de 60% do total de R$ 1 trilhão a ser gasto na área estará associado à cadeia de óleo e gás.
Objetivamente: nenhuma agenda política relevante pode negligenciar aquela que é a principal fronteira crível do desenvolvimento brasileiros nas próximas décadas.
Mas foi exatamente esse sugestivo lapso que o agora patriótico Aécio Neves cometeu em dezembro de 2013, quando lançou sua agenda eleitoral como presidenciável do PSDB.
Em oito mil e 17 palavras encadeadas em um jorro espumoso do qual se extrai ralo sumo, o candidato tucano não mencionou uma única vez o trunfo que mudou o perfil geopolítico do país, o pré-sal.
A omissão fala mais do que consegue esconder." Carta maior
"Alguém duvida que entre as ‘medidas impopulares’, das quais o tucano se jacta de ser um portador destemido, encontra-se a quebra do regime de partilha do pré-sal, que hoje garante a redistribuição da renda petroleira na forma de educação, saúde e infraestrutura aos nossos filhos e aos filhos que um dia eles terão?
Não estamos falando de um detalhe tangencial à luta pelo desenvolvimento brasileiro.
O pré-sal, é forçoso repetir quando tantos preferem esquecer, mudou o peso geopolítico do Brasil ao adicionar à sua riqueza uma reserva da ordem de 50 bilhões de barris de óleo.
A preços de hoje isso significa algo como US$ 5 trilhões.
É como se o Brasil ganhasse dois anos de PIB --sob controle político da sociedade-- para se recuperar das mazelas seculares incrustradas em seu tecido social.
Não se trata tampouco de um futuro remoto.
O pré-sal já alterou a curva de produção da Petrobras.
A estatal, que levou 60 anos para chegar à extração de dois milhões de barris/dia, vai dobrar essa marca em apenas sete anos.
A ignorância tudo pode, mas quem desdenha dessa mutação em curso sabe muito bem o que está em jogo.
Dez sistemas de produção do pre-sal entram em operação até 2020.
Hoje, os novos reservatórios já produzem 400 mil barris/dia.
Em 2020 serão mais dois milhões de barris/dia.
A curva é geométrica.
Para reter as rendas do refino na economia brasileira, a capacidade de processamento da Petrobras crescerá proporcionalmente: de pouco mais de dois milhões de barris/dia hoje, alcançará 3,6 milhões de barris/dia em seis ou sete anos.
O conjunto requer US$ 237 bilhões em investimentos até 2017.
É o maior programa de investimento de uma petroleira em curso no mundo.
Seus desdobramentos não podem ser subestimados.
A infraestrutura é o carro-chefe do investimento nacional nesta década. Mais de 60% do total de R$ 1 trilhão a ser gasto na área estará associado à cadeia de óleo e gás.
Objetivamente: nenhuma agenda política relevante pode negligenciar aquela que é a principal fronteira crível do desenvolvimento brasileiros nas próximas décadas.
Mas foi exatamente esse sugestivo lapso que o agora patriótico Aécio Neves cometeu em dezembro de 2013, quando lançou sua agenda eleitoral como presidenciável do PSDB.
Em oito mil e 17 palavras encadeadas em um jorro espumoso do qual se extrai ralo sumo, o candidato tucano não mencionou uma única vez o trunfo que mudou o perfil geopolítico do país, o pré-sal.
A omissão fala mais do que consegue esconder." Carta maior
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