“Dono da Friboi”, Lulinha não decidiu se processa filho de Graziano
Lulinha, o pai e a “propriedade da família”: a sede da ESALQ de Piracicaba
Filho de Lula ri de história sobre fazendas e Friboi
por Gilberto Nascimento, no Mosaico Político, do Brasil Econômico, em 11.04.2014
Fábio Luís, acusado de ser dono de grandes áreas de terra e supostas mansões e aviões, quer punição a boateiros
Fabio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, foi alvo de piadas e brincadeiras de blogueiros presentes à entrevista com o seu pai na terça-feira, em São Paulo. Ele foi questionado por não estar, naquele momento, cuidando de suas fazendas ou administrando os negócios da Friboi. Lulinha riu.
O filho do ex-presidente é alvo de boatos na internet de que seria dono de grandes áreas de terra e supostas mansões e aviões, além de empresas. Uma das áreas mostradas é, na verdade, da Escola Superior de Agricultura (Elsalq), de Piracicaba.
Agora, ele até trata a questão com bom humor. Mas Lulinha, que acompanhou a entrevista com o pai no Instituto Lula, pediu a abertura de um inquérito no 78º. DP, na capital paulista, para a identificação dos responsáveis por esses comentários.
Seis internautas já foram chamados a depor. Apenas um, Daniel Graziano, ainda não compareceu. Daniel é gerente administrativo e financeiro do Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC), ligado ao ex-presidente tucano. É filho de Xico Graziano, coordenador da área de internet do pré-candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves. Procurado no iFHC, ele não retornou.
Os outros intimados — Roger Lapan, Adrito Dutra Maciel, Silvio Neves, Paulo Cesar Andrade Prado e Sueli Vicente Ortega — disseram acreditar que os comentários sobre compra de fazendas e aviões fossem verdadeiros e não teriam “pensado na hora de fazer as postagens”. O advogado de Lulinha, Cristiano Zanin Martins, diz aguardar o resultado das investigações para definir se entrará ou não com processo contra as pessoas que “macularam a imagem” de seu cliente.
Filho pop
Lulinha mora no Paraíso, na capital paulista, numa área de classe média. No seu prédio, nenhum morador conversa com ele. Por outro lado, diz ser abordado o tempo todo pelos porteiros, faxineiros, garçons e frentistas que querem bater papo e perguntar sobre seu pai.
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