Chamou sua atenção o fato de, depois de denunciada a tentativa de espionagem, nem Joaquim Barbosa nem o juiz da Vara de Execuções Penais terem dado qualquer sinal de estranheza, nem tomado nenuma providência legal. "A alternativa a essa indiferença seria o conhecimento prévio, por ambos, da artimanha e do alcance da alegada identificação do telefonema no presídio da Papuda".
"O fato é que não fosse a argúcia do advogado José Luiz Oliveira Lima, que providenciou um laudo técnico para localizar os dois pontos indicados pelas coordenadas geográficas, nada faz crer que as comunicações de celulares da Presidência escapassem da violação".
Jânio chama a atenção para os prejuízos que a ação combinada de Joaquim Barbosa, do juiz da Vara de Execuções e do MInistério Público do Distrito Federal trarão para a imagem da Justiça. "São prazos desrespeitados, suspeitas marotas, apuração que não anda (o prazo para a elucidação do tal telefonema terminou em fevereiro), repórteres usados para publicar inverdades, como uma construção luxuosa na Papuda destinada aos petistas, e por aí vai".
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