quarta-feira, 11 de junho de 2008

CUBA - Consequências do bloqueio econômico.

Ministro cubano denuncia efeito do bloqueio para as crianças.

Cuba denunciou às Nações Unidas o terrível impacto do bloqueio dos Estados Unidos para as crianças da ilha, impedidos de acesso a medicamentos avançados pela proibição expressa de Washington. Em um discurso na Assembléia Geral, o ministro de Relações Exteriores, Felipe Pérez Roque, afirmou que as crianças têm sido especialmente afetadas pelo bloqueio que o presidente George W. Bush prometeu reforçar.
Segundo afirmou Pérez Roque, os meninos e meninas cubanos não podem receber o medicamento Sevorane, da companhia norte-americana Abbott, que é o melhor para a anestesia geral pediátrica. "Temos que usar substitutos de menor qualidade", acrescentou.
"O presidente Bush explicará, seguramente, dizendo que essas crianças cubanas são ‘vítimas colaterais’ de sua guerra contra Cuba", complementou Pérez Roque. Precisou que os menores que sofrem de arritmias já não podem receber marca-passos que eram vendidos pela empresa norte-americana Saint-Jude, obrigada a romper com Cuba por conta da forte pressão do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros.
O ministro disse que a delegação dos Estados Unidos "deveria explicar à Assembléia Geral da Onu por que as crianças cubanas que padecem de arritmias cardíacas são inimigas do governo norte-americano".
Pérez Roque pronunciou este discurso durante o debate nessa instância da Onu do tema "Necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba".

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