O Dia Mundial do Meio Ambiente, estabelecido pela Conferência das Nações Unidas sobre o tema, realizada na Suécia em 1972, não traz motivos para comemorações no Brasil. Inúmeras são as razões para que a sociedade aproveite a data como marco de desenvolvimento de uma profunda reflexão sobre os impactos do capitalismo na natureza e, mais do que isso, para que tal reflexão seja potencializada sob forma de lutas permanentes em defesa do meio ambiente.
Emissões de gases poluentes na atmosfera, aquecimento global, desmatamento acelerado, avanço da monocultura nas regiões agrárias, uso irresponsável e privado de recursos naturais não-renováveis, entre outros, são exemplos da preocupante situação do meio ambiente na atualidade. O capitalismo, em sua sede por lucros imediatos, segue destruindo a natureza e ameaçando as futuras gerações. A luta por um modelo de desenvolvimento que se harmonize com a natureza e garanta o futuro da humanidade ao invés dos lucros dos grandes capitalistas aparece como pauta urgente para o movimento social de todo o mundo, que deve aproveitar este 5 de junho como marco impulsionador dessa batalha.
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