Movimentos sociais mexicanos estão se mobilizando contra a privatização da PEMEX.A idéia de envolver toda a sociedade no futuro do petróleo mexicano continua ganhando força a partir da adesão anunciada nesta sexta-feira (20) de novas organizações à proposta de um referendo sobre o tema.
Entre as organizações que nas últimas horas deram sua aprovação a essa iniciativa está a União Nacional de Trabalhadores, constituída por mais de duzentos sindicatos que representam mais de um milhão e meio de trabalhadores.
Ontem, Max Correa, dirigente da Central Camponesa Cardenista, insistiu que o petróleo é um assunto de soberania nacional e, portanto, os mexicanos não podem permanecer alheios.
Da mesma maneira, o presidente do Partido Convergência, Luis Maldonado, opinou que o debate que se realiza no Senado em torno da reforma energética apresentada pelo Executivo "é limitado" e está marcado pela "partidocracia".
No início desta semana no que aqui foi interpretado como um passo histórico, os governadores do opositor Partido da Revolução Democrática assinaram um compromisso de unidade para impulsionar a realização do plebiscito em defesa do petróleo.
"Será nosso partido o que encabeçará a luta para impedir que o ativo mais importante do povo do México seja transferido em condições desconhecidas a empresas estrangeiras", sublinhou Marcelo Ebrard, chefe de governo no Distrito Federal.
A iniciativa de referendo, proposta por Ebrard para 27 de julho próximo, é apoiada também por mais de 200 organizações do denominado Diálogo Nacional, pelo Sindicato de Eletricistas e pela Coordenadora Nacional dos Trabalhadores da Educação, entre outros sindicatos.
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