domingo, 8 de junho de 2008

PETROBRÁS - Já começaram as baixarias.

Como era de se esperar, da parte das multinacionais vale tudo para ganhar o "bilhete premiado", na figura das novas descobertas de petróleo pela Petrobrás.

A matéria da “Bloomberg”, publicada pela Folha de São Paulo desta sexta-feira (06/06), demonstra que as empresas estrangeiras estão divulgando possíveis dificuldades à Petrobrás, na área do pré-sal, na pretensão de colher facilidades. O custo para a exploração de petróleo no campo de Tupi e áreas próximas recentemente descobertas pela Petrobrás, segundo divulgou a Bloomberg, pode custar até US$ 100 bilhões a mais do que o poço mais caro do setor. A exploração dessas áreas, continua a matéria, deverá atingir um custo de US$ 240 bilhões, segundo estimativas de Peter Wells, diretor da empresa de pesquisa britânica Neflex Petroleum Consultants e ex-gerente de exploração da Royal Dutch Shell. A cifra seria suficiente para financiar o programa espacial dos EUA por 14 anos, ressaltou a Bloomberg. “Vai ser difícil extrair esse petróleo e vai custar muito caro”, disse Wells. Ai vem o olho gordo: “A Petrobrás precisará de especialistas qualificados que só são encontrados nas maiores empresas petrolíferas do mundo”, acrescentou Wells. A matéria informou, ainda, que um porta-voz da Petrobrás afirmou que a companhia não faria comentários a respeito da projeção de Wells. No passado, diversos “especialistas” diziam que o Brasil não teria petróleo e nem capacidade para produzi-lo, caso descobrisse. O Brasil descobriu petróleo e criou uma das maiores empresas petrolíferas do mundo, com recursos nacionais e técnicos brasileiros. Tal notícia absurda só está sendo possível por conta do atual marco regulatório, que a sociedade brasileira exige sua revisão, para preservar o interesse nacional.

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