Sem a chegada de mais imigrantes, a população total da UE diminuiria em 52 milhões de pessoas e ficaria reduzida a 447 milhões em 2050, segundo as contas apresentadas no estudo do Instituto Berlinense para a População e o Desenvolvimento, que apela a mais e melhores políticas de integração. Ironicamente, é a Itália que com mais urgência necessita de imigrantes, por ser o país mais envelhecido da Europa.
O estudo do Instituto de Berlim conclui que para manter a sua população actual nos 499 milhões, a União Europeia necessita de mais 50 milhões de imigrantes até 2009.
O baixo nível de natalidade registado nos 27 países da UE, mesmo que a situação seja bastante diferente entre regiões e entre estados-membros, é a principal causa do declínio populacional. Os países com maior dinâmica de natalidade e imigração são a França, Irlanda ou Noruega, onde a população total tende a crescer, ou pelo menos manter-se estável.
Ao contrário, em países como a Alemannha e a Itália as populações estão em declínio, particularmente nas zonas rurais periféricas.
Os resultados do estudo indicam não só que a população italiana é a mais velha da Europa, mas também que é a segunda mais velha do mundo depois da japonesa. Entre as regiões italianas, a Ligúria lidera a classificação, com 13% de sua população acima dos 75 anos. Os nascimentos no país registam uma média de 1,35 filhos por mulher. Com esta taxa, em 2030 a Itália terá perdido 2 milhões de habitantes, sustenta o estudo.
"A Itália necessita da imigração", disse à ANSA Reiner Klingholz, director do Observatório que conduziu o estudo, que não deixa de condenar as políticas discriminatórias contra os ciganos neste país, vistos como bode expiatório para justificar os problemas sociais e económicos.
Fonte:Blog Esquerda.net
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