O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou neste sábado (23) que algumas pessoas retomaram os supostos planos para assassiná-lo porque estão "desesperadas" com as próximas eleições regionais, que acontecerão em novembro.
"Há alguns dias estavam reunidos por causa do plano: matar Chávez. Bom, eu não vou me esconder, amanhã estarei em Bombilla (bairro da capital), na segunda vou a Tegucigalpa", disse o presidente em um ato transmitido pela emissora de rádio e TV.
Chávez advertiu que se conseguirem assassiná-lo "se arrependeram por 500 anos", porque "o povo passará por cima da oligarquia". Disse também que seguirá os conselhos do ex-presidente cubano Fidel Castro e irá se cuidar para continuar sua "revolução socialista".
"Alguém terminar preso não será nenhum peso para mim, tenho que continuar cumprindo minha agenda e vou andar pelas ruas, nos bairros, nos campos, mas continuam desesperados", afirmou.
Chávez, que colocou em funcionamento uma fábrica petroquímica no estado de Zulia, declarou que os opositores "são da mesma estirpe" que os que dois séculos antes atacaram Simón Bolívar. "É a mesma grosseira oligarquia, mas aqui manda o povo. (...) Acabou o tempo perverso e sujo", garantiu.
Fonte: Ansa Latina
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