EUA corta ajuda à Bolívia. ''Obama mente'', afirma Evo | |
O governo Barack Obama anunciou ter eliminado a Bolívia de um programa pró-exportações aos EUA porque considera que o país de Evo Morales, o terceiro maior produtor de cocaína do mundo, falhou no combate às drogas. A notícia é do jornal Folha de S. Paulo, 02-07-2009. A gestão Obama endossou, assim, decisão do governo Bush no tema, e enfureceu Morales. "O presidente Obama mentiu para a América Latina", disse o boliviano ontem sobre a promessa do americano de relançar as relações com a região. Trata-se de um revés na reaproximação bilateral ensaiada neste ano. Em 2008, a Bolívia expulsou o embaixador dos EUA no país, Philip Goldberg, e os funcionários da DEA, a agência antidrogas americana -todos acusados de conspiração. Em represália, o governo Bush anunciou a eliminação da Bolívia do ATPDEA, que condiciona as vantagens tarifárias à luta antidrogas - e também inclui Colômbia, Peru e Equador, que mantiveram o benefício. O Congresso americano estendeu o programa para a Bolívia até o mês passado -extensão renovável por mais seis meses, se Washington quisesse. O documento explica que a Bolívia foi excluída porque o "alto escalão do governo" "encoraja" a produção de coca e que a expulsão da DEA atrapalhou o combate às drogas. A lei boliviana permite o cultivo legal de coca -de uso tradicional. Morales, ainda presidente de honra do sindicato cocaleiro, estendeu em 2008 a área destinada a esse cultivo. Os EUA, assim como a ONU, se opõem ao plantio legal de coca. Segundo a ONU, o resultado do combate às drogas na Bolívia é semelhante ao do Peru. Entre 2007 e 2008, a área de plantio de coca aumentou 6% no primeiro e 5% no segundo. Fonte:IHU |
Carlos Augusto de Araujo Dória, 82 anos, economista, nacionalista, socialista, lulista, budista, gaitista, blogueiro, espírita, membro da Igreja Messiânica, tricolor, anistiado político, ex-empregado da Petrobras. Um defensor da justiça social, da preservação do meio ambiente, da Petrobras e das causas nacionalistas.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
BOLÍVIA - EUA cortam ajuda.
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