Meditações “Latino”- Americanas
China + América do Sul I= No último Fórum Iberoamericano algo inovador aconteceu: potências mundiais como Estados Unidos e Europa foram deixadas de lado estando ao centro as relações com a Ásia. A China, principal parceiro asiático, oferece novas oportunidades, abre uma janela de modernização para que a América Latina realize reformas imprescindíveis para globalizar-se.
Do outro lado os EUA seguem como um sócio importante, porém está absorvido em novas tarefas e a Europa demonstra estar mais distante da região Latina.
A China se transformou em 2008 no segundo maior parceiro comercial da América Latina, perdendo apenas aos Estados Unidos, com uma demanda insaciável por matérias primas (de petróleo a soja, passando por cobre). Comentaristas afirmam ser uma dependência arriscada por parte da América Latina em relação à China; em virtude do país asiático não possuir um sistema de mercado, não ser um sistema democrático e tampouco as leis regem o país.
No entanto o novo parceiro gera algumas polêmicas abordando as duas linhas de pensamento utilizada na região. De um lado existe o modelo representado por Venezuela, Bolívia e Equador (com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, à frente, apostando em um Estado onipresente com mercado subordinado ao governo) e outro grupo com Brasil, Chile e Uruguai (liderado pelo presidente Lula com uma linha de inspiração social-democrática).
México aqui; México lá= Recentemente o Itamaraty (Ministério de Relações Exteriores de Brasil) sugeriu criar um departamento denominado Unasul para proteger o mercado latinoamericano, tão logo o México demonstrou inquieto com a solicitação. O México luta para se manter no nível dos países norte-americanos (Estados Unidos e Canadá) afirmando estar mais relacionado com estes do que com a América do Sul, no entanto, ao mesmo tempo, luta para desfrutar de políticas sulamericanas e o atual presidente, Felipe Calderón, afirma que seu país tem vocação "latinoamericana". Logo terão de decidir o que realmente querem ser...
Choram as rosas= A crescente representação do Brasil no mundo graças a um grande avanço e de uma grande estabilidade política (não confundir com corrupção política) dão pistas de que o Brasil já pode ser considerado uma potência mundial empenhada em reclamar um assento no Conselho da ONU e liderar a região latina de uma forma amigável. Será que dessa vez conseguem colocar Lulalá...
China + América do Sul II= A chegada da China como grande sócio comercial e do Brasil como líder regional é visualizado com atenção pelos Estados Unidos, o tradicional influenciador na região. Washington mantém-se em vigilância constante afinal é da América Latina que o país recebe 50% do petróleo consumido e não quer perder sua hegemonia mundial para a China de forma alguma.
Muito falta para que a América Latina caminhe bem, o crime organizado, o narcotráfico, falta de segurança e homicídios são três vezes maiores do que a média mundial e estes fatores afetam o desenvolvimento de negócios, do turismo e de investimentos externos. A impunidade e a corrupção de policiais, juizes e políticos fazem com que a confiança seja uma das mais baixas do mundo.
Do outro lado os EUA seguem como um sócio importante, porém está absorvido em novas tarefas e a Europa demonstra estar mais distante da região Latina.
A China se transformou em 2008 no segundo maior parceiro comercial da América Latina, perdendo apenas aos Estados Unidos, com uma demanda insaciável por matérias primas (de petróleo a soja, passando por cobre). Comentaristas afirmam ser uma dependência arriscada por parte da América Latina em relação à China; em virtude do país asiático não possuir um sistema de mercado, não ser um sistema democrático e tampouco as leis regem o país.
No entanto o novo parceiro gera algumas polêmicas abordando as duas linhas de pensamento utilizada na região. De um lado existe o modelo representado por Venezuela, Bolívia e Equador (com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, à frente, apostando em um Estado onipresente com mercado subordinado ao governo) e outro grupo com Brasil, Chile e Uruguai (liderado pelo presidente Lula com uma linha de inspiração social-democrática).
México aqui; México lá= Recentemente o Itamaraty (Ministério de Relações Exteriores de Brasil) sugeriu criar um departamento denominado Unasul para proteger o mercado latinoamericano, tão logo o México demonstrou inquieto com a solicitação. O México luta para se manter no nível dos países norte-americanos (Estados Unidos e Canadá) afirmando estar mais relacionado com estes do que com a América do Sul, no entanto, ao mesmo tempo, luta para desfrutar de políticas sulamericanas e o atual presidente, Felipe Calderón, afirma que seu país tem vocação "latinoamericana". Logo terão de decidir o que realmente querem ser...
Choram as rosas= A crescente representação do Brasil no mundo graças a um grande avanço e de uma grande estabilidade política (não confundir com corrupção política) dão pistas de que o Brasil já pode ser considerado uma potência mundial empenhada em reclamar um assento no Conselho da ONU e liderar a região latina de uma forma amigável. Será que dessa vez conseguem colocar Lulalá...
China + América do Sul II= A chegada da China como grande sócio comercial e do Brasil como líder regional é visualizado com atenção pelos Estados Unidos, o tradicional influenciador na região. Washington mantém-se em vigilância constante afinal é da América Latina que o país recebe 50% do petróleo consumido e não quer perder sua hegemonia mundial para a China de forma alguma.
Muito falta para que a América Latina caminhe bem, o crime organizado, o narcotráfico, falta de segurança e homicídios são três vezes maiores do que a média mundial e estes fatores afetam o desenvolvimento de negócios, do turismo e de investimentos externos. A impunidade e a corrupção de policiais, juizes e políticos fazem com que a confiança seja uma das mais baixas do mundo.
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