Vitória total faz Morales acelerar mudanças
Quando concorreu pela primeira vez, naseleições gerais de 2002, Evo Morales conquistou 20,94% dos votos e três pontos percentuais de vantagem sobre Manfred Reyes Villa, seu adversário de ontem e então candidato a Presidente da Nova Força Republicana.
Venceu a eleição Gonzalo Sánchez de Lozada, do Movimiento Nacionalista Revolucionario (MNR), mas um ano mais tarde teve de fugir do país depois de um escândalo. Assumiu ovice-presidente, Carlos Mesa, que renunciou em 2005 , pressionado por manifestações populares e subiu ao poder o então presidente da Corte Suprema, Eduardo Rodríguez.
Na eleição geral de dezembro de 2005 , Morales foi eleito para a presidência com uma votação de 53,7%, bem acima dos 28,59% qdo segundo colocado, o ex-presidente Jorge Tuto Quiroga.
Ontem, Morales e Reyes mediram forças políticas novamente em uma eleição nacional e Morales teve 41 pontos a mais que na primeira oportunidade, enquanto Reyes Villa cresceu sete pontos, fmas gora como representante de uma fente de oposição ao governo socialista .
Pouco depois de Morales assumir a presidência, em janeiro de 2006, o Congresso convocou a eleição da Assembléia Constituinte, onde o MAS teve 50,7% dos votos , o partido de Reyes, 15,33%. e o restante se dividiu entre os representantes dos 14 partidos e agrupamentos.
Dois anos depois, em agosto de 2008, foi convocado, a pedido da oposição, um plebiscito para confirmar ou rejeitar a continuidade de Evo na Presiência.Ele foi confirmado no cargo com 67,41% de apoio.
Em janeiro deste ano houve outra eleição, um referendo à Constituição aprovada pela Assembléia Constituinte. Nesse processo, a opção de “Sim”, defendida por Moreales e pelo MAS, teve 61,43% de apoio nas urnas.
Agora, Morales obteve uma vitória histórica. Como você vê no gráfico acima, do jornal La Razón, seu partido tem maioria de dois terços no Legislativo e será difícil para a oposição impedi-lo de fazer o que já anunciou logo após a eleição: “acelerar o processo de mudança”Fonte: Blog "Tijolaço", do Brizola Neto.
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