🧨 URGENTE: presos os mandantes do caso MariellePF prende dois por mandar matar Marielle; delegado também é presoA Polícia Federal prendeu nesta manhã os homens acusados de mandar matar Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. A ação chega finalmente ao seu ápice, mostrando ao mundo quem são os mandantes. Os apontados pela polícia são os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão. O delegado Rivaldo Barbosa também foi preso, suspeito de atrapalhar as investigações. Ele foi nomeado como chefe da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro um dia antes do crime. Citado na delação do atirador Ronnie Lessa, ele já foi alvo de suspeitas, no passado, por recebimento de propina para obstruir o caso. Domingos Brazão e Chiquinho Brazão são apontados como os responsáveis por planejar e ordenar o homicídio de Marielle. Diversos indícios já levavam aos dois. As prisões foram proporcionadas pela delação de Ronnie Lessa. O ministro da Justiça Ricardo Lewandowski disse que a operação para prender mandantes da morte de Marielle foi antecipada para hoje para “evitar vazamentos”. AMANHÃ ÀS 7H NÃO PERCA: DESPERTA ICL, TUDO SOBRE O CASO MARIELLE Fiquem agora com o resumo das notícias dessa semana 👇👇👇 A casa tá balançando, daqui a pouco caiA Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo envolvimento no episódio da falsificação de certificados de vacinação. Além do inelegível, outras 15 pessoas também foram indiciadas. Segundo a PF, o indiciamento foi possível porque existem elementos suficientes para afirmar que os acusados, de fato, cometeram o crime. A investigação avançou após o acordo de delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. A tramoia foi feita para que Bolsonaro, após perder as eleições de 2022, pudesse entrar nos Estados Unidos, que, à época, exigia comprovante de vacinação para a entrada de estrangeiros em seu território. Mauro Cid confessou aos investigadores que falsificou os certificados de vacinação e que os entregou em mãos ao ex-presidente. Ainda segundo Cid, a ordem para falsificar os documentos foi do próprio Bolsonaro. “Quebra essa pra mim” Foto: Presidência da República Para atender à ordem de Bolsonaro, todo um esquema foi montado. Mauro Cid era o responsável por enviar os pedidos de inserção dos dados falsos ao ex-militar (conseguiu ser expulso do Exército) Aílton Gonçalves Barros, que fazia com que as solicitações chegassem ao então secretário de Saúde de Duque de Caxias (RJ), João Carlos de Souza Brecha, que, com a prerrogativa de acesso ao sistema, fazia a inserção das informações. Os dados de Bolsonaro e da filha Laura foram inseridos no dia 21 de dezembro de 2022, poucos dias antes da viagem aos Estados Unidos. A investigação também apontou que, no dia seguinte à inserção dos dados, houve um acesso ao ConecteSUS a partir do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, e que os documentos foram impressos no próprio palácio. Após a entrada de Bolsonaro em território estadunidense, os dados foram apagados do sistema. Bolsonaro sabia de tudo, diz PFA Polícia Federal afirmou que “os elementos de prova coletados são convergentes em demonstrar que Jair Messias Bolsonaro agiu com consciência e vontade determinando que seu chefe da Ajudância de Ordens intermediasse a inserção dos dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde em seu benefício e de sua filha”. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do caso, já encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR), o relatório da Polícia Federal. Cabe agora à PGR decidir se o caso será arquivado, se haverá a realização de novas diligências ou se oferecerá denúncia aos acusados, que é o que esperamos! Turma do BarulhoAlém de Mauro Cid e de Bolsonaro, também foram indiciados: 🔹 Deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ), 🔹 Aílton Gonçalves Barros, 🔹 Camila Paulina Alves Soares, enfermeira da Prefeitura de Duque de Caxias, 🔹 Célia Serrano Silva, secretária de Saúde de Duque de Caxias, 🔹 Cláudia Helena Acosta Rodrigues da Silva, servidora da Prefeitura de Duque de Caxias 🔹 Eduardo Crespo Alves, segundo sargento do Exército 🔹 Farley Vinícius Alcântara, médico 🔹 Gabriela Santiago Ribeiro Cid, esposa de Mauro Cid 🔹 João Carlos de Souza Brecha, então secretário de Saúde de Duque de Caxias 🔹 Luís Marcos dos Reis, sargento do Exército 🔹 Marcelo Costa Câmara, assessor de Bolsonaro 🔹 Marcelo Fernandes Holanda 🔹 Max Guilherme Machado, assessor de Bolsonaro 🔹 Paulo Sérgio da Costa Ferreira 🔹 Sérgio Rocha Cordeiro, assessor de Bolsonaro. CGU se surpreende com complexidade do esquemaEm entrevista à CNN Brasil, o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius Marques de Carvalho afirmou que a trama da falsificação do certificado de vacinação acabou se mostrando muito maior do que parecia: “A gente não tinha ideia no começo, inclusive, do tamanho dessa fraude e nem das suas articulações”, disse. Ainda segundo o ministro, a CGU, assim como a Polícia Federal, também acredita que o episódio da falsificação está diretamente ligado à trama golpista e também, possivelmente, até mesmo à Abin paralela criada durante o governo Bolsonaro: “São passos que vão se dando nessa direção e vão chegando a esse mesmo contexto de uma estrutura de poder que se montou de maneira arbitrária, que vai carcomendo as instituições do Estado brasileiro, que vai minando a legitimidade da atuação do Estado, para depois se tentar chegar ao resultado que se tentou”. A defesa de Bolsonaro, é óbvio, nega as acusações. “O ex-presidente jamais determinou ou soube que qualquer de seus assessores tivessem confeccionado certificados vacinais com conteúdo ideologicamente falso”, diz a nota da defesa, assinada pelos advogados Fábio Wajngarten, Daniel Bettamio Tesser e Paulo Amador da Cunha Bueno. É isso aí! A Polícia Federal tá errada, certo tá o cliente de vocês... Preso por fanfarroniceComo todo mundo sabe, Mauro Cid resolveu falar. Mas falou demais. O vazamento de um áudio em que ele critica a Polícia Federal e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, acabou por levar o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro de volta para a cadeia. O áudio foi divulgado pela revista Veja na última quinta-feira (21). Ele prestou depoimento ao STF na tarde da última sexta-feira (22) e depois encaminhado à Polícia do Exército, onde permanecerá preso por obstrução da Justiça. Os áudios divulgados pela revista mostram Cid acusando Moraes, que homologou o acordo de delação premiada, de, junto com a Polícia Federal já ter uma “narrativa pronta”. Segundo o advogado de Cid, o conteúdo do áudio é apenas um “desabafo”, já que o militar vem passando por problemas pessoais, familiares e profissionais. Em um dos trechos do material divulgado, Cid afirma que “Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu”. De acordo com a revista, o áudio tem cerca de uma hora e seria a conversa entre Cid e um amigo não identificado. Além da prisão, foi emitido um mandado de busca e apreensão na casa do militar. Também indiciada pela Polícia Federal no episódio da falsificação dos certificados de vacinação, a esposa do tenente coronel, Gabriela Santiago Cid, teve o telefone celular apreendido. O celular de Cid também foi apreendido. Dizem as más línguas que ao ser informado que voltaria para a prisão, Cid teria desmaiado. Ele foi atendido pelos socorristas do STF e logo se recuperou. Considerando que não foi o primeiro caso de militar que desmaiou no encontro com a Polícia Federal. Vocês conseguem imaginar essa turma defendendo o Brasil em uma guerra? Acho que não, né? |
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