segunda-feira, 18 de março de 2024

Repórter Brasil

 


Olá!

Quando assumi a coordenação do jornalismo da Repórter Brasil, em maio do ano passado, uma das missões mais desafiadoras que recebi foi a de tocar a reformulação do nosso site – este mesmo que temos a alegria de estrear nesta segunda-feira (18).

Fazia tempo que queríamos construir um portal que desse conta da quantidade e da qualidade do conteúdo produzido diariamente pela nossa equipe. Também precisávamos de um cartão de visita para deixar ainda mais evidentes os pilares que há 23 anos sustentam a nossa organização: jornalismo, pesquisa e educação.

Em mais de duas décadas de estrada, a Repórter Brasil se consolidou como uma das principais fontes de informação sobre temáticas trabalhistas e socioambientais do país. Se você já trombou por aí com alguma notícia de grande repercussão sobre trabalho escravo, por exemplo, pode ter certeza: tem dedo nosso na história.

Além de reportagens de fôlego, lançamos regularmente alguns dos mais minuciosos estudos sobre commodities agrícolas contaminadas por crimes ambientais e violações trabalhistas. Estamos falando do café, da carne, da laranja e de diversos outros produtos que chegam diariamente à sua mesa e à de consumidores no Brasil e no mundo.

Na área educacional, desenvolvemos metodologias e fazemos publicações que já sensibilizaram centenas de milhares de estudantes, professores, assistentes sociais, dentre outros profissionais, para a importância de defender os direitos humanos. Hoje, o Escravo, nem Pensar!, como é chamado o nosso programa de educação, é sinônimo de boas práticas e transformação social. E isso não é a gente que diz – é a  Organização Internacional do Trabalho (OIT)!

Além de festejar o novo site, esta edição da Impacto – a nossa newsletter quinzenal – traz também novidades. Hoje colocamos no mundo o RB Investiga, programa da Rádio Batente, a nossa central de podcasts. Neste primeiro episódio, discutimos como a exposição excessiva a ruídos no ambiente de trabalho causa uma série de problemas de saúde, de distúrbios endócrinos a disfunção erétil, além da óbvia perda de audição.

Também sai do forno o documentário "A floresta Kayapó em pé". O filme retrata a divisão interna de indígenas do sudoeste do Pará sobre os garimpos de ouro na região. Enquanto a maior parte das aldeias se organiza para repelir a mineração ilegal, uma minoria franqueia o acesso aos territórios, alimentando uma atividade predatória que beneficia alguns poucos e destroi a Amazônia (assista ao filme abaixo).

Por fim, convido você a ler nossa mais recente investigação. Revelamos o modus operandi de parlamentares da bancada ruralista para colocar em xeque o conceito de "ultraprocessados" e evitar restrições a alimentos produzidos à base de muita química.

Boa leitura e até a próxima!

Carlos Juliano Barros

Coordenador de jornalismo da Repórter Brasil

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