O presidente do Equador, Rafael Correa, se uniu nesta sexta-feira (13) aos apelos de Hugo Chávez, ao pedir, em Quito, para que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) deixem as armas e iniciem um diálogo para que se possa chegar à paz na Colômbia.
"Fiz o mesmo pedido (feito por Chávez). Qual é o futuro de uma guerrilha que combate um governo democrático?", perguntou Correa. "Já basta. Deixem as armas, vamos ao diálogo político diplomático para conseguir a paz", disse o presidente equatoriano.
O presidente equatoriano reiterou que não classificará as Farc como "terroristas", pois isso seria "envolver-se em um conflito alheio". Sobre a libertação dos prisioneiros pelas Farc, Correa reiterou que tem "o direito e o dever" de intervir em questões humanitárias, pois esta é uma situação que "já afeta os demais países da região".
Nesse sentido, afirmou ter ordenado ao ministro de Segurança Interna e Externa do Equador, Gustavo Larrea, que realize os procedimentos necessários para conseguir a libertação dos seqüestrados pelas Farc.
Em relação ao restabelecimento das relações entre Equador e Colômbia, assinalou que "o país não tem nenhum afã de retomar as relações diplomáticas". "Somos os agredidos", afirmou.
Embora tenha descartado o "interesse pelo dinheiro", Correa disse que a Colômbia deve "indenizar as vítimas e o país" pela incursão militar contra um acampamento das Farc instalado em seu território, na qual morreram pelo menos 26 pessoas, dentre as quais o "número dois" da guerrilha, conhecido como "Raúl Reyes".
Da redação, com agências.
Fonte: Vermelho.
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