Como sempre, a Miriam Leitão disse um monte de asneiras com relação a Petrobrás. É uma das viúvas do FHC, que tentou, e quase conseguiu, vender a Petrobrás como vendeu a Vale.
Prezada Senhora,
No seu artigo “A Campanha do Petróleo” [13/06/08, jornal “O Globo”] há algumas incorreções que merecem ser corrigidas. Desde a mudança do marco legal do petróleo para o modelo atual, nenhuma das empresas multinacionais descobriu, por sua conta, nenhum novo campo. Elas se limitaram a arrematar nos leilões áreas que foram descobertas pela Petrobrás e cujos dados esta teve que entregar à ANP para que a agência fizesse os leilões. Deste modo, as multinacionais do petróleo compraram bilhetes premiados e só tiveram o trabalho de perfurar os poços para extrair o petróleo. Depois disso exportaram o produto para o exterior com grandes lucros. A criação de uma estatal do petróleo para a exploração do pré-sal não é a melhor solução, pois uma nova empresa precisará de mão de obra técnica especializada, escassa no país. É muito mais fácil retomar o controle estatal da Petrobrás, seja recomprando as ADRs que estão em mãos estrangeiras (o dólar está baixo), seja através de instrumentos jurídicos de expropriação, encampação ou reestatização da empresa.
Atenciosamente
Engenheiro Pedro Carvalho - Diretor da Associação dos Engenheiros da Petrobrás
- AEPET.
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