terça-feira, 10 de junho de 2008

PETRÓLEO - Mudança do Marco Regulatório/Fim dos Leilões.

O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, tomou posição em relação a questão do marco regulatório da atividade petrolífera em nosso país, no momento em que as multinacionais começam a pressionar (e para isso contam com a grande imprensa), no sentido da retomada dos leilões promovidos pela ANP, nos quais exigem participar.


Opresidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, defendeu, nesta segunda-feira (09/06), mudanças no marco regulatório do setor de petróleo no País, principalmente após a disparada do preço do energético no mercado internacional e a descoberta de novos campos no Brasil. Segundo o presidente do BNDES, quando o marco regulatório atual foi elaborado, o preço do petróleo no mercado internacional estava em US$ 9 o barril. Para ele, com o que se sabe hoje sobre o potencial de petróleo no solo oceânico brasileiro, reduziram-se as incertezas. “O alto risco para exploração não é mais verdadeiro”, ressaltou Coutinho. Ele acredita que a cotação atual do petróleo – bem como expectativas de que o preço do barril poderá chegar a US$ 150,00 – está inflada, mas ressaltou que, mesmo com uma correção nos próximos anos, o petróleo seguirá caro, sendo, portanto, ainda remunerador da exploração nessas áreas profundas. Além disso, completou Coutinho, há prognósticos de que a produção no País possa ser feita em larga escala.

Fim dos Leilões.

A reserva do Pré-Sal, abaixo do manto de sal de 800 km x 200 km, descoberta pela Petrobrás, veio coroar 50 anos de exploração e constitui a nossa tão sonhada e esperada `faja d`oro`, onde estão estimados, no mínimo, volumes da ordem de 80 bilhões de barris recuperáveis, os quais representam US$ 8 trilhões, ao preço de US$ 100,00/barril (no entanto, essa marca já foi ultrapassada, tendo em vista que o preço do petróleo não pára de crescer, na última sexta-feira (06/06, chegou próximo dos US$ 140,00). Na opinião do geofísico João Victor Campos, `são recursos mais do que suficientes para solucionar nossa crônica dívida (interna e externa). Quanto à alegação de que existe muito óleo, podendo-se exportar o excedente, então que seja dado à Petrobrás, e só a esta, este direito, usufruindo o povo brasileiro das benesses advindas.
Fonte: Agência Petroleira de Notícias.

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