Mais britânicos morreram no Titanic porque 'fizeram fila', diz estudo
Mais passageiros britânicos morreram no naufrágio do navio Titanic porque fizeram fila para chegar aos barcos salva-vidas, enquanto americanos não fizeram cerimônia ao abrir caminho, disse um pesquisador da Austrália.
O pesquisador afirma que os resultados de seu trabalho mostram que "a base cultural" das pessoas a bordo teve papel significativo na tragédia.
Cerca de 53% das pessoas a bordo eram britânicos e proporcionalmente havia menos deles entre os sobreviventes. Vinte por cento eram americanos.
Segundo David Savage, economista da Universidade de Tecnologia de Queensland, os americanos tiveram uma probabilidade 8,5% maior de sobreviver do que outras nacionalidades, como suecos e irlandeses.
Já os britânicos tiveram uma probabilidade 7% menor de sobreviver.
O navio, que tinha pouco mais de 2,2 mil pessoas a bordo, chocou-se contra um iceberg e afundou em 1912, quando fazia sua viagem inaugural da Grã-Bretanha para os Estados Unidos.
No total, 1.517 pessoas morreram. Havia apenas 20 barcos salva-vidas para transportar 1.178 pessoas.
Mulheres e crianças
"Parece que no Titanic a regra social de 'mulheres e crianças primeiro' foi seguida, pois proporcionalmente mais mulheres do que homens e quase todas as crianças a bordo sobreviveram", disse Savage, de acordo como o jornal australiano Brisbane Times.
As mulheres tiveram uma probabilidade até 52% maior de sobrevivência do que homens, de acordo com o estudo.
No caso de mulheres com crianças, essa probabilidade aumentou 74%.
Aqueles com até 15 anos de idade tiveram uma probabilidade 32% maior de sobreviver em comparação a pessoas com 51 anos ou mais.
Fonte: BBC BRASIL.
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